Tidal investigado por manipulação dos números de Beyoncé e Kanye West

Investigação ao serviço de streaming avança depois do jornal económico norueguês Dagens Naeringsliv ter avançado a notícia de inflação de milhões de escutas dos álbuns “Lemonade” de Beyoncé e “The Life Of Pablo” de Kanye West.

A Tono, equivalente à Sociedade Portuguesa de Autores da Noruega, avançou com um processo contra o Tidal, o serviço de origem norueguesa adquirido por Jay-Z em 2014, para concorrer com o Spotify. A investigação está ainda em fase de inquérito, revelou a procuradora Elisabeth Harbo-Lervik ao jornal.

"O número de escutas de Beyoncé e Kanye West foi manipulado em muitos milhões de reproduções falsas. Isto gerou o pagamento de avultados direitos às custas de outros artistas", lê-se.

Em resposta, o CEO do serviço, Richard Sanders, rejeitou todas as acusações. No ano passado, a plataforma gerou mais de 100 milhões de euros, um crescimento de 13% face ao ano anterior. 

Em 2015, um ano depois de comprar o Tidal, Jay-Z enviou uma carta à empresa fundadora do Tidal, a empresa norueguesa Schibsted, acusando o vendedor de ter mentido sobre o número de assinantes no momento do acordo.