Cerimónia de condecoração, que também vai distinguir Associação de Comandos, terá lugar no Palácio de Belém às 19h.
No ano passado, o partido já tinha proposto a consagração da data como feriado nacional, mas só foi acompanhado pelo CDS e IL.
Esta nova geração de dirigentes socialistas está a cumprir o sonho de Abril traído pelos velhos dirigentes e, obviamente, começa a ter horror ao 25 de Novembro
Deve ou não o 25 de Novembro ser incluído nas celebrações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974? Quem não o faz, para João Pereira Coutinho, não é um verdadeiro ‘democrata’. E António Campos acusa Marcelo de ‘demagogia brutal’.
Marcelo entende que o 25 de Novembro deve ser comemorado, porque “cabe no processo revolucionário”.
Adão e Silva mantém posição, após PSD questionar que iniciativas iriam ser dinamizadas para assinalar a efeméride.
Numa pergunta dirigida ao ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, sociais-democratas procuram saber que iniciativas serão dinamizadas para assinalar o 25 de Novembro de 1975.
O 25 de Novembro deveria convocar todos os portugueses a refletir, atribuindo a relevância merecida a todos os bravos que, como Ramalho Eanes e Jaime Neves, honraram o compromisso inadiável, inegociável e irredutível com a Liberdade.
O atual poder parece querer esquecer o 25 de Novembro. O ministro da Defesa não esteve presente nas comemorações, nem os chefes dos ramos militares. Eanes esteve sozinho à chuva…
O CDS entende que sim e até propõe a criação de uma comissão liderada por Ramalho Eanes para o cinquentenário da data. À esquerda, Raquel Varela aceita comemorações e Isabel Moreira rejeita-as.
Este PS, malgrado os esforços de uma oposição interna que foi reduzida a uma quase insignificância, radicalizou-se, dificilmente se diferenciando, agora, da esquerda radical que procura reverter os ideais que sairam vitoriosos do 25 de Novembro.
Ação militar que pôs fim ao PREC ocorreu há 44 anos. Opiniões sobre comemorações dividem-se.
Partido liderado por André Ventura quer exaltar a data que pôs fim ao PREC e que “tirou o país do jugo comunista”
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, participam hoje numa sessão evocativa do 25 de novembro de 1975, organizada na Assembleia da República pelos grupos parlamentares social-democrata e centrista.
Os partidos da esquerda faltaram à reunião do grupo de trabalho que tinha como objetivo estudar o tipo de cerimónia evocativa do 25 de Novembro. Sendo assim, não haverá qualquer cerimónia institucional por parte da Assembleia da República que assinale esta data histórica.
Os líderes parlamentares do PSD e do CDS-PP formalizaram hoje a proposta de que o parlamento evoque o 25 de Novembro “com uma conferência ou sessão”, numa carta enviada ao presidente da Assembleia, Ferro Rodrigues.
A semana do 25 de Novembro poderá ser decisiva para o país conhecer o rumo político que o Presidente da República escolherá após a queda do XX Governo liderado por Passos Coelho. Uma coincidência com uma simbologia evidente: o primeiro governo com o apoio de toda a esquerda terá ordem para avançar ou um travão…