Pedro Nuno Santos lembra os operadores que os desafios do futuro são “mais importantes do que os esforços do passado e que os interesses comuns”.
Numa altura em que o 5G poderá ser brevemente uma realidade em Portugal, ainda se ouvem críticas sobre os possíveis efeitos nocivos para a saúde. Ao Nascer do Sol especialistas falam em críticas que ‘não são suportadas por nenhum estudo científico’ e desmistificam as dúvidas.
As polémicas em torno do 5G não terminam e a verdade é que ainda não chegou a Portugal. Mas o que é o 5G? Para que serve? O que significa o seu atraso? Três professores e investigadores na área respondem a estas e outras perguntas.
O Nascer do SOL viajou com o CEO da Altice entre a Covilhã e Tomar, onde foi anunciar vários investimentos. Durante a viagem, Alexandre Fonseca teceu duras críticas à atuação do regulador não só em relação ao dossier 5G, mas também outras ‘guerras’ relacionadas com o TDT e preços.
Para isso, o regulador vai iniciar um procedimento de alteração que “possibilite a introdução de mecanismos de agilização procedimental”.
Objetivo é acelerar o fim do processo, explica o regulador.
De acordo com sentença a que o i teve acesso, a ANO deveria ter sido readmitida a concurso, mas a entidade liderada por Cadete de Matos continuou o leilão do 5G com a plataforma atribuída à Ubiwhere.
Pedro Nuno Santos garante que o 5G “é de grande importância estratégica para a Europa”.
Pareceres entregues no Parlamento levantam problemas de constitucionalidade. Deputados avaliam documentos.
Margarida Matos Rosa, presidente da Autoridade da Concorrência, defendeu no Parlamento que o regulamento “deve prever mecanismos para que seja fomentada a entrada de novos entrantes”.
A pandemia provocou alguns atrasos no calendário do 5G em Portugal, mas tudo indica que 2021 será o ano em que o país poderá contar com esta nova tecnologia. Mas ainda faltam alguns passos.
É mais um passo dado para a implementação do 5G em Portugal. No entanto, regulamento do leilão tem sido alvo de críticas pelas operadoras que vão voltar ao Parlamento.
O Governo de Angela Merkel criou uma lei que permite à Huawei ter acesso à tecnologia 5G no país, depois de garantias dadas por Pequim. A lei precisa ainda de ser aprovada pelo Parlamento.
Recorde-se que a Altice Portugal, NOS, Vodafone Portugal e a Dense Air confirmaram as suas candidaturas ao leilão de quinta geração (5G) e as licenças de 5G serão atribuídas no primeiro trimestre do próximo ano.
As empresas de telecomunicações têm tecido duras críticas em relação ao leilão da quinta geração móvel. Governo tem mantido silêncio, mas ‘guerra’ está longe de chegar ao fim.
APDC considera “imperativo alterar regras” do leilão com o objetivo de as tornar “mais equilibradas”.
Alexandre Fonseca deixa duras críticas à ANACOM, que considera “autista”, e afirma que empresa vai “optar pelo caminho da litigância.
Operadora pediu para antecipar datas de migração, mas regulador ignorou solução. Também o dossiê 5G está a criar conflito junto de empresas. Plataforma eletrónica responsável pelo leilão adjudicada pela ANACOM tem como parceiro a Vodafone e um dos acionistas trabalhou na NOWO, Vodafone e NOS.