Erro da procuradora coloca elemento do Corpo de Segurança da PSP no carro do ex-ministro, quando o polícia seguia no carro de trás a pedido do governante. Na sua ausência, era Eduardo Cabrita quem dava as ordens, mas este garantiu não ter dado qualquer indicação sobre a velocidade a adotar.
Acusação coloca elemento do Corpo de Segurança da PSP no carro do ministro, quando o polícia ia no carro de trás.
Ministro diz que é preciso apurar “atravessamento de via não sinalizada”.
Acusação indica que o arguido “conduzia, naquela ocasião e lugar, veículo automóvel em violação das regras de velocidade e circulação previstas no Código da Estrada”.
Interrogado sobre as questões que continuam sem resposta, nomeadamente a velocidade em que seguia o veículo, Cabrita foi claro: “Essa pergunta não é a mim que me é dirigida”, considerou.
“Esta família tem direito a que os tribunais não distorçam a lei”, declara José Joaquim Barros, advogado da família de Nuno Santos. O profissional garante pedir o levantamento do segredo de justiça em dezembro se nada mudar até lá.
Proposta tinha sido apresentada pelo Chega.
Acidente resultou na morte de um trabalhador, de 43 anos.
Todos os partidos votaram contra à exceção do CDS.
Carlos César, enquanto presidente do PS, saiu em defesa de Eduardo Cabrita, com uma fábula moral sobre o suposto aproveitamento político do atropelamento mortal na A6…
Todos os testemunhos coincidem: o carro em que seguia o ministro da Administração Interna seguia a mais de 200 km/h no momento em que colheu mortalmente um trabalhador que efetuava limpeza na berma da A6 e que se preparava para atravessar a faixa de rodagem.
Ministro deixa saída do Governo nas mãos de António Costa.
Para o local foram mobilizados 15 operacionais, apoiados por sete veículos, incluindo meios dos bombeiros, GNR e Brisa.
Desmentido pela Brisa, o ministro da Administração Interna fecha-se num ensurdecedor silêncio sobre a que velocidade ia o seu carro.
Este esclarecimento emerge após as declarações do presidente do PSD, nas quais afirmou que o carro em que seguia o ministro da Administração Interna não estar registado.
Em causa está o acidente que envolveu o carro onde seguia Eduardo Cabrita.
O líder da oposição deixa críticas a atuação de António Costa.
Cabrita diz que além daquilo que foi noticiado na altura, não tem nada mais a acrescentar.