A grande maioria dos que não votam, abstêm-se porque não se sentem representados pelas opções e não porque são apáticos
Um frente a frente entre José Tribolet, professor emérito e catedrático do Instituto Superior Técnico, e Miguel Poiares Maduro, dean na Católica Global School of Law.
A um mês das eleições, usar o digital para votar é ainda uma promessa, mas há receios de segurança
Em debate, José Tribolet, professor emérito e catedrático do Instituto Superior Técnico, e Miguel Poiares Maduro, professor universitário, dean na Católica Global School of Law e ex-ministro do Governo de Passos Coelho.
Rui Tavares admite que chegou a ponderar votar contra.
Cada Estado-membro tem agora de determinar a data especifica entre 6 e 9 de junho. Recorde-se que o período aprovado é junto a época de feriados.
Foi um dos dez países onde a abstenção caiu.
Portanto a verdadeira abstenção ver-se-á no domingo, dia 30 deste mês. Incluindo mortos.
A maior taxa de abstenção ocorreu em 2013.
Nas últimas três eleições autárquicas pouco mais de 50% da população inscrita votou.
O político, que votou pelas 11h, lembrou que durante o período da manhã “o grau de participação altera-se rapidamente”.
A líder do PAN espera ainda que seja possível combater a abstenção “de forma mais considerável” e destacou “a importância do poder local”.
“O poder local é de uma grande proximidade. É nas juntas de freguesias que conseguimos ter uma ligação mais próxima, de resolver problemas do quotidiano, da vida nas vilas e cidades. Esta é uma eleição muito importante”, afirmou em Lisboa depois de ir votar, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.
“Espero que seja um dia para celebrarmos a democracia e que se possa dizer que foi um dia de festa. O surgimento de novos movimentos e partidos é sinal de que a sociedade está interessada na politica, por isso não faz sentido não votar”, avançou, revelando que se sentia menos otimista em janeiro, pois estávamos…
Recandidato alertou que se os números aumentarem 15 a 20%, pode haver segunda volta. Porém, acredita que até sairia reforçado. Problema? Mais três semanas de campanha num país confinado.
As eleições presidenciais de 2021 poderão ter uma abstenção recorde de quase 80%. Entre o impedimento de votar pelo isolamento forçado, o receio da pandemia, o mau tempo, a desmotivação ou o protesto, são vários os fatores que contribuem para a não ida às urnas.
Especialistas apontam três fatores para a elevada abstenção.
Período oficial com ações suspensas, comícios antecipados ou por videoconferência. Governo destaca voto em mobilidade no dia 17 e adesão de mais de 20 mil pessoas.
Verdes esperam agora que o PS “assuma uma postura de abertura para acolher” outras preocupações do partido.