A menor pediu ajuda na escola e caso foi denunciado. Suspeito já foi detido, mas não ficou em prisão preventiva.
Vítima, de 19 anos, ficou alcoolizada e o suspeito, de 26, terá levado a jovem para um hotel onde consumou o abuso.
Abusos terão ocorrido na casa de família, onde vivem outras crianças, incluindo um bebé”. Denúncia da criança foi feita após ação em escola na Amadora sobre prevenção de abuso sexual.
Violou rapariga numa casa de uns amigos, “que lhe confiaram a chave para verificação do correio e manutenção”.
Disse que conhecia o pai do jovem e convenceu-o a entrar no caso, depois raptou-o e fez-lhe propostas de teor sexual a troco de pagamento.
Em causa está uma denúncia de uma familiar junto da PSP, que de imediato ativou a PJ.
“No decorrer da ação, foi possível apurar que, sobre o suspeito, pendia um mandado de detenção europeu, pela prática de crimes de natureza sexual”, segundo a GNR.
Do total de 84 pedidos feitos, dois foram arquivados por não se ter verificado violência sexual e um foi arquivado porque a agressão sexual aconteceu fora do âmbito da Igreja Católica
A criança manteve segredo, mas com medo de que a sua irmã, agora com 12 anos, pudesse sofrer do mesmo, “acabou por denunciar o pai junto do piquete da PJ de Évora, em março deste ano”.
O suspeito foi detido na segunda-feira pela PJ e conheceu a medida de coação mais gravosa na terça-feira, após ser presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial.
Além de constranger a vítima a contatos de natureza sexual, o homem “produziu gravações pornográficas dos abusos”, diz a PJ.
Investigação teve origem na denúncia da instituição onde a vítima, de 23 anos, é utente.
Arguido já tinha sido condenado por crimes semelhantes praticados contra outra ex-namorada.
27% dos homens e 18% das mulheres concordam que as mulheres frequentemente inventam ou exageram quando se queixam por abusos sexuais ou violação
Abusos ocorriam sempre em “ambiente totalmente controlado” pelo suspeito, sobretudo no interior da sua habitação, aquando da visita das crianças.
Abusos ocorriam sobretudo no casa do suspeito, aquando da visita das crianças.
O detido foi ouvido em primeiro interrogatório judicial, tendo ficado em prisão preventiva.
A PJ informa que o detido, “valendo-se da sua autoridade e ascendente sobre a vítima, sua enteada”, submeteu “a menor, na altura com 12 anos, a diversos atos sexuais de relevo”.
O tribunal aplicou a pena “atendendo à elevada gravidade de cada um dos atos cometidos, à personalidade do arguido, ao dolo direto e muito intenso e à agravação da sua culpa por ser padrasto da vítima, bem como às exigências elevadas de prevenção especial e geral”.