O tribunal aplicou a pena “atendendo à elevada gravidade de cada um dos atos cometidos, à personalidade do arguido, ao dolo direto e muito intenso e à agravação da sua culpa por ser padrasto da vítima, bem como às exigências elevadas de prevenção especial e geral”.
“Após os últimos atos abusivos em novembro passado e com o afastamento da menor do convívio com o agressor, este passou a praticar atos de intimidação com constantes tentativas de contacto com a menor e ameaças à sua família mais próxima”, lê-se no comunicado.
Abusos começaram quando menina tinha dez anos e continuaram até aos 14.
Vítima tem agora 10 anos e abusos terão começado quando tinha oito. Suspeito ficou em prisão preventiva.
PJ alerta ainda que a real dimensão do caso é desconhecida.
Crimes vieram a intensificar-se sobre a filha mais nova, a partir de setembro de 2022, cessando apenas em março de 2023, quando os pais se estavam a divorciar.
Em Portugal é reportado um caso por cada dia de escola.
O docente está acusado de 87 crimes de abuso sexual de menores, que tinham entre 14 e 17 anos
Ficou em prisão preventiva.
Tinha sido condenado a vinte anos de prisão.
Detido irá ser presente às autoridades judiciárias competentes para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
Foi a mãe quem denunciou os abusos, que terão ocorrido ao longo de quatro anos.
Aproveitava os momentos a sós com a vítima para a sujeitar a atos sexuais de relevo.
Segundo a PJ, o homem “aproveitou-se da relação de proximidade e do ascendente que tinha sobre a menor” para a constranger à prática de “atos sexuais graves”.
Fernando Alexandre diz que terá de haver “consequências”.
Os pedidos devem ser entregues até 31 de dezembro de 2024 junto do Grupo VITA ou da Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis onde tiverem ocorrido os factos.
“Nunca, jamais, abusei de uma mulher”, afirmou o autor francês numa carta aberta, em 2023.
Crimes aconteceram quando a criança se encontrava aos cuidados da sua mulher, na casa desta e do arguido.