“Equiparação entre regimes” não avançou devido ao “conhecido contexto governativo”.
Esta é a segunda vez, num espaço de um ano, que a entidade revê as tabelas.
Votaram quase 38 mil beneficiários, mais do dobro das eleições anteriores.
Ato eleitoral é um dos mais concorridos de sempre. As propostas variam entre redução dos valores a pagar, alargamento de beneficiários e de prestadores de serviços.
Alerta é de Eugénio Rosa, membro do conselho diretivo deste subsistema de saúde, apontando responsabilidades para os dois ministérios que tutelam a ADSE: Presidência e Finanças. Redução dos reembolsos em regime livre pode ameaçar sistema.
Vogal do conselho diretivo deste subsistema de saúde lamenta que Governo esteja a fazer alterações no regulamento eleitoral “para favorecer amigos”. Aponta também o dedo à dupla tutela: Ministério do Estado e da Presidência e das Finanças.
Os utentes da ADSE “beneficiaram de aulas de ginástica e dança como se de atos médicos de fisioterapia se tratassem.
Decisão é avançada pela associação 30 de Julho, que denunciou alteração na semana passada.
Uma semana depois da entrada em vigor das tabelas de preços do regime convencionado e fechadas as adesões e saídas, presidente da ADSE diz que subsistema não aceitará discriminação de beneficiários nem convenções que os levem a andar, sem motivo, de um lado para o outro para resolver o seu problema de saúde. Manuela Faria…
Num comunicado publicado esta quarta-feira, a ADSE reage aos cortes nas convenções anunciados pelos maiores grupos privados e diz que ao longo deste processo “defendeu e continuará a defender intransigentemente os seus interesses”. Admite ajustes, mas anuncia que está a ponderar denunciar convenções que se mostrem insuficientes e em que exista alternativa viável.
A acusação é de Eugénio Rosa, representante dos beneficiários no conselho diretivo do subsistema de saúde dos funcionários públicos.
As novas tabelas de preços da ADSE para o regime convencionado levaram para já três grandes grupos privados de Saúde a rever acordos. Subsistema ainda admite alterações.
E vão três. Depois da CUF e da Luz, também a Lusíadas Saúde está a rever convenções. ADSE admite acertos e sindicato considera que há um processo de chantagem.
Maiores grupos privados recusam novos preços da ADSE em algumas áreas. CUF vai deixar de fazer colonoscopias com convenção na Grande Lisboa a 31 de outubro e partos no fim do ano. Luz também só mantém partos nas convenções até 31 de dezembro.
Eugénio Rosa garante que operadores “mais agressivos, com maior poder e capacidade aproveitavam os códigos abertos, em que não havia limites, para faturar preços mais elevados, obtendo assim lucros excessivos”.
Funcionários públicos com contrato individual de trabalho podem inscrever-se no subsistema de saúde durante o primeiro semestre. Eugénio Rosa faz contas e deixa alertas.
Medida “vem corrigir uma situação de injustiça, defende associação.
A ADSE anunciou ainda que vai começar a ser permitido entregar pedidos de reembolso de forma desmaterializada, deixando de ser necessário o envio de documentos físicos, de modo a tornar os pedidos “mais facéis, rápidos e cómodos” e evitar a deslocação dos cidadãos a locais públicas.
De acordo com a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado, a partir do próximo ano só serão objeto de financiamento por parte do subsistema de saúde da função pública faturas registadas no sistema e-fatura