A alternativa Montijo perde na comparação direta com Alcochete no impacto ambiental (incluindo as populações afetadas) e na longevidade do investimento. É equivalente no custo e no tempo de construção se for comparada com a solução faseada para Alcochete e apenas perde na acessibilidade.
No Parlamento, Pedro Nuno Santos defendeu que “necessidade da expansão aeroportuária mantém-se”. Partidos têm dúvidas.
O projeto vai “contra as leis nacionais, as diretivas europeias e os tratados internacionais”, defendem.
Na opinião do primeiro-ministro, não existe nenhum “plano B”
Ainda de acordo com as conclusões apresentadas no estudo, 6555 adultos irão sofrer de perturbações de sono no ano em que as infraestruturas no Montijo começarem a ser construídas e 12455 epessoas irão ter sofrer de uma “elevada incomodidade” devido ao ruído das aeronaves, no ano de 2022.
Em março, António Costa explicou que o Governo não tem “um plano B” caso o EIA inviabilize a solução deste aeroporto
“A nossa perspetiva é que a solução para o aumento do tráfego […] possa estar disponível em 2022”, afirmou o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques
Pedro Marques aproveitou ainda para explicar o trabalho que foi feito no ano passado.
Entre vantagens e desvantagens, elogios e críticas, foi assinado o memorando de entendimento, entre a ANA Aeroportos e o governo, para estudar “aprofundadamente” a solução de um aeroporto complementar no Montijo.