Presidente da Bielorrússia dá mais detalhes sobre o que se passou nas últimas horas.
“Eu dei todas as ordens para que o Exército [da Bielorrússia] esteja totalmente pronto para o combate”, disse Alexander Lukashenko, citado pela agência noticiosa estatal bielorrussa Belta, em declarações aos jornalistas.
O compromisso militar foi assinado na passada segunda-feira entre os Presidentes da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e da Rússia, Vladimir Putin, numa reunião seguida de repetidas condenações por parte da Ucrânia, que nega a ameaça de que Minsk diz ser alvo.
Perante o lento avanço russo no Donbass, até Lukashenko está desiludido com a invasão ordenada pelo “irmão mais velho”, como chama a Putin.
O gasoduto Yamal-Europa atravessa a Bielorrússia e fornece gás russo a vários países europeus. Ameaças de Alexander Lukashenko estão relacionadas com possíveis novas sanções da União Europeia por causa da crise migratória na fronteira do país com a Polónia.
Os companheiros de Shishov dizem que a sua morte é obra do regime, bielorrusso, envergonhado pela fuga de uma velocista em Tóquio.
A ordem de regresso terá sido dada pelo Governo de Lukashenko após Krystsina, no fim de semana, ter criticado a federação e os treinadores nas redes sociais.
Svetlana Tikhanovskaya refugiou-se na Lituânia dois dias após ter perdido as eleições presidenciais da Bielorrússia. Também o pai do jornalista Román Protasevich revelou é “possível que ele seja agredido ou torturado” e que se vê “sinais de agressão na cara”.
Membros da UE e NATO vão proibir a aviões da Bielorrússia de aterrar nos seus aeroportos e suspender as ligações terrestres.
Já em declarações feita esta terça-feira, Lukashenko admitiu que teria ficado demasiado tempo no poder, sublinhando, no entanto, que durante esta crise só ele poderia governar o país.
O chefe de Governo bielorruso acrescenta, no entanto, que é o único capaz de proteger o país agora.
Está há mais de duas décadas a servir como líder da Bielorrússia, mas a pressão dos opositores e dos populares está mais forte do que nunca para Alexander Lukashenko, o político que outrora foi visto como um grande combatente da corrupção.