O primeiro-ministro disse não ter “dúvidas de que há pelo menos uma parte em que houve uma violação do estatuto do gestor público”
“Ter de fazer a sua demissão, é um processo indesejável, penalizador para o Ministério das Finanças, para o Governo também”, afirmou Medina, na sua audição na AR.
A Secretária de Estado do Tesouro demitiu-se 25 dias depois de tomar posse e quatro dias depois da polémica por causa da indemnização de 500 mil euros paga pela TAP para deixar administração da empresa.
PSD pediu audições urgentes aos ministros e gestores da TAP envolvidos. Partidos querem apurar responsabilidades políticas.
Em causa está a indemnização de 500 mil euros à ex-administradora da TAP – por ter saído antecipadamente do cargo de administradora executiva da companhia aérea portuguesa, quando ainda tinha de cumprir funções durante dois anos.
A atual secretária de Estado do Tesouro garante que foi cumprida a lei. Governo quer esclarecimentos da empresa, mas sindicato e especialista em ciência política garantem ao i que situação mancha TAP e Governo.
Renúncia produz efeitos a 28 de fevereiro de 2022.