Montemor-o-Novo, a terra natal de João Alfacinha da Silva, um dos mais prodigiosos contistas portugueses, presta-lhe homenagem num encontro literário dez anos depois do seu desaparecimento
Já lá vão uns anos, precisamente 40 anos, desde a publicação d’ “os lusíadas” (1977), os medíocres sucessores dos varões assinalados de Camões. O encorpado livro reanimou esta língua como jamais se vira, gravando-lhe as experiências colectivas que a marcaram. Embora grafado em minúsculas, não há-de ter sido fácil registá-lo na Sociedade Portuguesa de Autores.
João Alfacinha da Silva, escritor, “desempregado de longa duração”, morreu há dez anos, mas, quando se foi um dos rapazes a vida toda, seja Páscoa ou não, é mais fácil ressuscitar