Responsáveis do setor do alojamento e restauração dizem que as medidas causam muitas dúvidas. Empresários tentam fazer o que podem mas falam em perdas e portugueses fazem férias, mas com outros cuidados.
Menores de 12 anos não são abrangidos pelas novas medidas.
A secretária de Estado da Valorização do Interior disse que esta medida poderá entrar “em vigor no próximo ano letivo”.
O alívio das restrições trouxe alguma esperança aos empresários da restauração e do alojamento turístico, mas os problemas do passado ainda são uma realidade e são milhares as empresas que não vão conseguir recuperar para já. Muitas insolvências estão em cima da mesa. AHRESP e Pro.var mostram-se preocupadas com a situação.
AHRESP apela por reforço dos apoios do Estado. INE confirma quebra de 90,5% dos proveitos oriundos do alojamento turístico em fevereiro.
“Nós estamos a falar de quebras no primeiro trimestre que andam em torno dos 80% e em alguns casos até superior a 90%”, disse esta quarta-feira na Assembleia da República o presidente da ALEP, Eduardo Miranda.
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), apresentou ao Governo, esta quinta-feira, medidas que visam “proteger as empresas e o emprego nos próximos meses”.
Quase metade dos estabelecimentos de alojamento turístico terão encerrado ou não registaram movimento de hóspedes em novembro.
São ainda vários os espaços que têm rendas em atraso ou que pensam em insolvência. Dados fazem parte do mais recente inquérito da associação, relativo ao mês de novembro.
Dados são conclusão do inquérito mensal da AHRESP.
Objetivo é evitar a destruição de empresas e do emprego no âmbito das medidas de restrição aplicadas ao setor e das consequentes perdas.
O setor do alojamento turístico deverá ter registado 1,4 milhões de hóspedes (-52,2%) e 3,6 milhões de dormidas (-53,4%), Em agosto, as variações tinham sido de -43,2% e -47,1%, respetivamente.
HOTREC, FoodDrink Europe e FoodService Europe juntaram-se para reclamar descida generalizada do IVA nos serviços de alimentação e bebidas em toda a Europa. AHRESP já tem defendido esta medida em Portugal.
As residências universitárias são uma alternativa, mas há quem prefira arrendar um quarto.
Apesar de o setor do alojamento turístico ter tido melhores resultados em julho, em comparação com o mês anterior, as receitas continuam em queda, face a 2019. Em julho, caíram 70,5% para os 157,9 milhões de euros, divulgou esta terça-feira o INE.
Inquérito do INE indica que 62,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico assinalam que a pandemia de covid-19 motivou o cancelamento de reservas agendadas para os meses de junho a outubro de 2020, maioritariamente dos mercados nacional e espanhol.
Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) fala em “crise sem precedentes” nestes dois setores.
Para a AHRESP, as empresas devem ser apoiadas com dinheiro a fundo perdido, para evitar o sobreendividamento.