Entre os temas mais polémicos no documento, o Sínodo propõe a ordenação de homens casados para suprir a falta de padres na Amazónia.
No Sínodo da Amazónia, será estudado um maior compromisso da Igreja com o ambiente, mas também a possibilidade da ordenação de homens casados – com algumas condições.
Apesar dos incêndios no “pulmão do planeta”, a vida não deixa de surgir.
E toda esta campanha, que insiste em apontar um culpado concreto por uma calamidade que não é nova, assenta em várias mentiras. A primeira, a de que a Amazónia é o pulmão do Planeta!
A marca de roupa H&M suspendeu temporariamente a compra de couro do Brasil.
Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil, diz ainda que os incêndios naquela região tiveram um “alarmismo desnecessário”
Em agosto, o número de queimadas na Amazónia quase triplicou em relação ao mesmo mês do ano passado
Número de incêndios superou a média dos últimos 20 anos, mas não bate recorde. Pior ano foi 2005. Queimadas estão proibidas.
Além de acusar as organizações de não aplicarem as doações na replantação da Amazónia, o Presidente brasileiro voltou a sublinhar que acredita que as organizações estão envolvidas nos incêndios atuais. Bolsonaro diz que depois de ter decidido fazer cortes orçamentais, as ONG’s decidiram vingar-se dele e incendiar a floresta tropical.
“Para uma nação que exporta mais de 80% de sua produção de couros, chegando a gerar 2 mil milhões de dólares em vendas num ano, trata-se de uma informação devastadora”, explicou o presidente do CICB.
“A exploração da Amazónia, desflorestando, queimando pastagens para gado e produção de soja, é algo que dá rendimento” explicou Filipe Duarte Santos, investigador em alterações climáticas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Estudo divulgado em maio já tinha alertado para a falta de preocupação com as zonas protegidas no Brasil. Bolsonaro fez com que o Ministério do Ambiente se tornasse algo “oco e sem conteúdo”, diz a Greenpeace.
Outra das coisas que o Presidente brasileiro aponta como um problema e um obstáculo para aceitar o dinheiro do G7 é a soberania do Brasil “estar em aberto” no que toca à Amazónia. O facto de a floresta tropical representar 20% do oxigénio mundial faz o assunto ser debatido internacionalmente, algo que, pelos vistos, não tem agradado a Bolsonaro.
“Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio numa igreja que é património da humanidade e quer ensinar o quê ao nosso país? Ele tem muito que cuidar em casa e nas colónias francesas”, disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni ao G1.
Quase todos os brasileiros consideram “muito importante” preservar o meio ambiente.
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