Quatro amostras apresentaram resultados positivos quanto à presença de amianto”, incluindo amianto azul (crocidolite), o mais perigoso.
O amianto ainda pode ser encontrado em edifícios públicos e privados, por exemplo em tetos falsos ou telhas de fibrocimento, sendo a probabilidade maior nos construídos entre 1960 e 1990.
Governo anunciou aprovação de candidaturas.
Os pavilhões não providenciam as condições mínimas para a prática de atividade escolar, com os tetos a cair e com infiltrações, as paredes têm aberturas e muitas janelas já não estão operacionais.
Medida representa um investimento de cerca de um milhão de euros.
As intervenções estão previstas para 90% dos 897 mil metros quadrados indentificados com o material.
Conclusão dos trabalhos estava apenas marcada para a primeira semana de dezembro.
Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, vai investir cerca de 30 milhões de euros. Remoção vai ser feita em 58 municípios de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
“É um passo absolutamente central para a remoção total de materiais com amianto no nosso edificado escolar. (…) No total, vamos poder fazer a remoção de amianto em cerca de 600 escolas um pouco por todo o país”, disse o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.
Associação ambientalista Zero e o Movimento Escolas Sem Amianto (MESA) dizem ter “muitas reticências quanto aos valores a aplicar”.
Associação diz que os doentes crónicos, com patologias provocadas pela exposição ao amianto, não estão referenciados pela Direção-Geral da Saúde.
Tiago Brandão Rodrigues garantiu que as intervenções serão feitas de norte a sul do país.
Em parceria com o Ministério da Educação, o investimento vai ser de quase três milhões de euros.
Professores, pais e alunos juntaram-se à porta do estabelecimento para exigir a retirada de amianto do local.
O sindicato acusa o Governo de não ter feito “praticamente nada” para remover o amianto presente nos edifícios.
A empresa Johnson&Johnson enfrenta uma ação coletiva, com mais de 15 mil doentes oncológicos, que alegam que o pó de talco foi o causador da doença.
A associação afirma que o Ministério da Saúde tem conhecimentos destas descargas “há dez anos”.
Empreitada começou em maio e custou mais de 392 mil euros.
Especialista do SOS Amianto revelou ao SOL que o Executivo apenas incluiu escolas com amianto nas suas coberturas.