“Haverá sempre a questão de saber se eu deveria simplesmente ter cedido e desistido de todas as exigências de duras medidas de austeridade”, escreve Merkel.
Ex-chanceler, que esteve à frente do país entre 2005 e 2021, conseguiu com que a Alemanha acolhesse mais de 1,2 milhões de refugiados e requerentes de asilo, sobretudo nos anos 2015 e 2016.
Os sociais-democratas reagiram com “estupefação” e “incredulidade” às declarações do presidente da Assembleia da República.
Alemã sucede a Jorge Sampaio. Este é o primeiro cargo aceite por Merkel desde que cessou funções como chanceler em dezembro de 2021.
Por mais que a “coligação semáforo” se quisesse focar na transição energética e digitalização, por agora terá de enfrentar a pandemia, com Scholz a prometer mão dura com os não vacinados.
The Guardian afirma que a chanceler pode querer dar uma leitura moderna à música: “um uivo de frustração com os homens que não fazem o seu trabalho de forma adequada”, numa crítica aos seus colegas do sexo masculino.
“Disse-lhe que tratarei de resolver esse problema antes do Ano Novo, porque precisamos”, disse o Presidente bielorrusso.
Sendo Portugal um dos países que está a recuperar mais rapidamente da crise que se instalou com a pandemia de covid-19 e com uma das maiores percentagens de vacinados contra o vírus, o primeiro-ministro disse que os países da comunidade europeia ficaram surpreendidos com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022.
Tudo indica que o partido de Angela Merkel conseguirá não ser batido pelos seus velhos aliados do SPD. Mesmo assim, a CDU sai fragilizada destas eleições.
O mundo onde Merkel prosperou já não existe. E o seu legado arrisca ir parar às mãos de Olaf Scholz, em vez do sucessor designado, Armin Laschet.
O ataque foi festejado nas redes sociais pelo grupo extremista ‘Pensadores Livres (Querdenker)’.
O herdeiro da chanceler, Armin Laschet, viu o seu partido afundar nas sondagens, foi ultrapassado pelo SPD e perdeu o debate de domingo.
Pelo menos 33 pessoas morreram.
“O que disse a chancelerina Angela Merkel corresponde a um problema europeu, isto é, na Europa cada país decidiu unilateralmente quer a entrada quer a saída dos outros europeus, quer as formas de restrição interna de acordo com a evolução da epidemia”, apontou o chefe de Estado.
Após crítica de Merkel à União Europeia e Portugal, Santos Silva sublinhou que “é difícil compreender as posições de alguns governos dos Estados-membros que agora querem propor novos critérios”.
“Temos uma situação em Portugal que talvez pudesse ter sido evitada”, apontou a chanceler alemã.
A chanceler alemã “manifestou a sua esperança do fim dos confrontos para breve” e sublinhou os “muitos civis que perderam a vida nos dois lados”.
A Comissão Europeia tem, a partir de agora, três meses para definir as condições do sistema, e os líderes dizem que este poderá estar em ativo “nos próximos meses” e “para o verão”, explicou Merkel