A escritora francesa de 82 anos, que se descreveu como ‘uma etnóloga de si mesma’, tornou-se na passada quinta-feira o primeiro autor cujo registo primordial é o das memórias a ganhar o prémio Nobel da Literatura, sinalizando a forma como este género, nas suas múltiplas derivações, se tem vindo a impor ao romance.
A escritora francesa que se descreveu como “uma etnóloga de si mesma” torna-se a 17ª mulher entre os 119 autores laureados com o Nobel da Literatura.
Academia justificou a atribuição à autora pela sua “coragem” e “a cuidade clínica com que desvenda as raízes e os constrangimentos coletivos da memória pessoal”.