Em causa, como o Nascer do SOL e o i noticiaram à época, estava um vídeo que Fonseca e Castro publicou na sua conta de YouTube. “Diz o senhor Ferro Rodrigues que os portugueses que resistem à injeção da morte devem mudar de atitude. Pois bem, o Senhor Ferro Rodrigues é um pedófilo”, acusou.
O antigo juiz criou uma minuta de queixa-crime contra professores “por imposição às crianças do uso de máscara” e explica que, na sua ótica, Jorge Gabriel Moniz Lemos incorre em vários crimes.
Recorde-se que o juiz foi suspenso de funções pelo Conselho depois de ter divulgado no Facebook as suas teorias e de manifestar discordância em relação às regras do confinamento decretadas pelo Governo e pela Assembleia da República, recusando aplicá-las no Tribunal de Odemira, onde está colocado.
“O uso da máscara, assim como o distanciamento, deve ficar ao critério de cada pessoa”, defende o juiz suspenso do Tribunal de Odemira.
“É notório para todos aqueles que participam regularmente de manifestações que não são assinaláveis quaisquer casos de transmissão ou de doença nas pessoas que se juntam para o que mais não é senão o usufruir de breves centelhas de um resquício da liberdade usurpada por uma classe política traidora da pátria, corrupta e oligárquica”, garante…
Depois dos protestos no castelo de Palmela e junto ao Conselho Superior da Magistratura, Rui Fonseca e Castro juntou os apoiantes em Aveiro. Ainda que estes sejam detidos, o juiz não o é. O i explica-lhe o motivo.
“As pessoas não compreendem como é que uma pessoa dessas está a exercer funções”, admitiu António Joaquim Piçarra, em entrevista à agência Lusa, lembrando que o Conselho, “logo que teve conhecimento das suas posições públicas, rapidamente atuou, instaurou um inquérito processo disciplinar e suspendeu-o preventivamente”.
Após suspensão preventiva de funções, Fonseca e Castro desafiou Magina da Silva. Sindicato apoia diretor nacional.