António Champalimaud gostava do barulho das fábricas e sabia como funcionavam as máquinas. Depois do 25 de Abril perdeu a fortuna e exilou-se no Brasil. Jaime Nogueira Pinto, vindo de África, encontrou-o aí. Recorda as longas conversas sobre temas que iam de Napoleão à onça-pintada.
“Esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa condecorou António Champalimaud a título póstumo. Na vésperas do 25 de abril, era o capitalista mais rico de Portugal. Voltou a sê-lo depois, pela mão das privatizações cavaquistas. Sempre à sombra do Estado que agora lhe medalha os méritos”. O comentário é feito pelo dirigente bloquista Jorge Costa num…