Entre os dois, o chefe de Estado preferia Costa como primeiro-ministro.
Os caminhos de Rui Teixeira e do ex-primeiro-ministro voltam a cruzar-se, 20 anos após o polémico processo Casa Pia, no qual o juiz justificou a detenção de Paulo Pedroso com escutas feitas a António Costa.
Inquérito terá sido atribuído à magistrada Rita Madeira.
Líder do PS diz que não há “matéria” no processo, mas que houve “consequências”.
O líder do Chega disse não incluir o Presidente da República entre estes setores que pressionam a justiça e que independentemente do que venham a ser as conclusões judiciais, há suspeitas políticas neste campo.
Chefe de Estado tem sido muito vocal no seu apoio à eventual ida de Costa para Bruxelas.
Para o tribunal, “os factos apurados não são, só por si, integradores de qualquer tipo criminal”. Recursos dos arguidos foram julgados procedentes.
Lucília Gago deixou o aviso de que a investigação vai demorar o tempo “necessário”. Costa e Marcelo tinham pedido celeridade no processo.
Depois de António Costa, o decano dos socialistas europeus, se ter demitido na sequência da Operação Influencer, eis que a presidente da Comissão Europeia e recandidata apoiada pelo PPE, Ursula von der Leyen, vê a procuradoria da UE chamar a si a investigação sobre o negócio da compra de vacinas Pfizer durante a pandemia.
Sai do poder, mas não parece. Ou será que não sai? As despedidas alegres de António Costa pelos palcos europeus fazem parte de um percurso para chegar ao Conselho Europeu.
Há uma coisa que cada Governo que chega pode estar assegurado: o seu posto de trabalho não vai ser extinto por desnecessidades, porque há sempre problemas que o Governo que sai deixa”, disse.
O primeiro-ministro demissionário, que falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho de Ministros, ao lado do chefe de Estado, disse que “dificilmente será possível encontrar outro período em que a relação entre o Governo e a Presidência tenha seguido de forma tão fluida, cooperativa e solidária”.
Primeiro-ministro demissionário relembrou ainda os ‘Capitães de Abril’ e os resistentes antifascistas entre 1926 e 1974, que “mantiveram viva a ideia da liberdade e a aspiração democrática”.
O país foi “ao longo dos oito anos, um dos países mais estáveis” em termos políticos.
O Executivo de António Costa entende que “constitui uma prática habitual a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período da Páscoa, tendo em vista a realização de reuniões familiares”.
Reunião acontece na próxima segunda-feira e será a primeira a realizar-se nas antigas instalações da CGD.