Grande gestor cultural e escritor, comissário da Expo 98, Mega Ferreira morreu ontem aos 73 anos. “Sou uma pessoa solar”, dizia. “Vejo o lado diurno da vida”.
O Presidente da República recorda António Ferreira como uma das figuras “mais dinâmicas da cultura portuguesa do último século”.
Sente-se incompleto por não ter aprendido a tocar piano. Chegou a ter aulas quando era miúdo, mas uma sucessão de doenças atirou-o para a cama durante dois meses e interrompeu a aprendizagem. Apesar desse ‘remorso’, considera-se uma pessoa ‘solar’ e diz que tem um enorme prazer em partilhar com os outros os seus entusiasmos.
O homem que há 20 anos pensou a Expo 98 já veio admitir que esse foi o seu período mais intenso do ponto de vista profissional. Mas minimizou o impacto que o evento teve na cidade
O mal convive, em nós, com o bem. Em países, como Itália, esse combate está imerso numa imensa vitalidade em que tudo se mistura.