Espera-se que Blinken se reúna com altos responsáveis israelitas para retomar os esforços de cessar-fogo.
A proposta final será apresentada dentro dos próximos dias.
O responsável considera que é necessário, “em primeiro lugar, que todas as partes falem entre si, que se abstenham de medidas que contribuam para a escalada, que encontrem razões para chegar a um acordo e não razões para o atrasar ou recusar”.
“Continuamos a enfrentar uma situação humanitária horrível em Gaza”, disse o responsável.
“Há coisas que são claramente inaceitáveis na resposta do Hamas”, disse o responsável, mas “acreditamos que isto abre espaço para que seja encontrado um acordo e trabalharemos incansavelmente nesse sentido”.
Antony Blinken, durante a sua última viagem à região, no início de janeiro, visitou Israel e vários países árabes, incluindo Arábia Saudita, Qatar e Egito.
Já sobre as pausas na ofensiva israelita, o responsável disse: “Penso que foram feitos progressos. (…) Mas também fui muito claro ao afirmar que ainda há muito trabalho a fazer em termos de proteção dos civis e de prestação de ajuda humanitária”.
Justificou ainda o indiscutível apoio do Ocidente à Ucrânia, dizendo que o reforço do país invadido pela Rússia no ano passado é um “pré-requisito” para uma “verdadeira paz”.