Os ativistas climáticos pedem o fim do recurso a combustíveis fósseis até 2030. Mas os governos dos países desenvolvidos parecem ter outros planos. E seria mesmo possível eletrificar tudo?
A zona da Europa com temperaturas abaixo de zero está a ficar mais pequena, aliás em 2024 a área com menos de 90 dias de geada foi a maior de que há registo.
Os elevados níveis de emissões de gases com efeito de estufa também afetam o equilíbrio energético da Terra
Até ao final da década, as energias renováveis representarão 80% da nova capacidade de produção de eletricidade, com a energia solar a representar mais de metade
No mês passado, a França, a Alemanha e o Reino Unido registaram os seus meses de setembro mais quentes de sempre.
Até ao momento, 2023 é o segundo ano mais quente de que há registo, atrás de 2016, segundo o Copernicus.
As três primeiras semanas de julho foram o período de 15 dias mais quente já registado e o mês está prestes de ser o julho mais quente já assinalado”, informou o serviço europeu Copernicus sobre alterações climáticas.
Um organismo da ONU alerta que “o gelo marinho antártico está no nível mais baixo de sempre e alguns glaciares europeus estão literalmente a derreter a uma velocidade recorde”.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou o mundo sobre o caminho catastrófico que a Terra pode estar a enfrentar.
O meteorologista do IPMA e investigador Pedro Sousa explica ao i que “não se pode atribuir eventos isolados diretamente às alterações climáticas”, mas “podemos especular se no longo-prazo se espera um aumento da frequência da ocorrência de episódios extremos”.
Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas apresenta hoje medidas. Cientistas receiam que guerra eclipse ação.
O aquecimento global é um fator significativo para o acontecimento, dizem os especialistas.
O aquecimento global tem provocado a subida de temperaturas nos locais mais inesperados.
Este ano pode destronar 2016 como o mais quente.
Já ardeu uma área equivalente a mais de cinco vezes a área metropolitana de Lisboa, sem sinal de abrandamento até agora. Os californianos olham para o céu, à espera da chuva prometida para esta semana.
Temperaturas “muito anormais” na Sibéria, com quase 10°C acima do habitual.
“É como uma zona de guerra”, lamentou um dos muitos australianos afetados pelas chamas. Até os glaciares na Nova Zelândia já sentiram os efeitos dos incêndios na Austrália – passaram de brancos a castanhos.
Desde o início da época de incêndios já ardeu o equivalente a 1,65 milhões de campos de futebol. O PM está de férias com a família no Havai, avançaram media australianos.