A decisão da comissão eleitoral israelita contrasta com a permissão dada a partidos supremacistas judeus, coligados com o primeiro-ministro
Não foi de hoje que a sociedade israelita se tornou mais intolerante, mas a nova lei, aprovada em votação apertada no Knesset (62-55), instituiu que árabes-israelitas e todas as outras minoruias de Israel são cidadãos de segunda. Setenta anos da criação do seu Estado, os judeus transformaram-no em gueto.
No início do mês, cerca de três centenas de pessoas manifestaram-se na cidade de Haifa, no norte de Israel, gritando ‘Judeus e árabes recusam ser inimigos’.