“Podemos dizer agora, é claro que existe uma ligação com a vacina. O que provoca essa reação, porém, ainda não sabemos”, disse Marco Cavaleri.
A suspensão deverá manter-se até dia 07 de abril, momento em que a Agência Europeia do Medicamento irá apresentar mais indicações sobre o assunto.
A EMA pronuncia-se na próxima semana.
Governo britânico reitera segurança do fármaco.
As autoridades federais e o governo alemão concordaram em dar a vacina apenas a pessoas com 60 anos ou mais.
Em 19 casos no país foi detetada uma deficiência de plaquetas no sangue. Destes, nove morreram.
Está previsto chegarem esta semana ao país 1,5 milhões de doses da vacina AstraZeneca.
Os peritos recomendam que seja incluída mais informação e aconselhamento na bula da vacina em causa.
País quer mais tempo para excluir completamente uma ligação entre a vacina e o aparecimento de coágulos, nalguns casos letais.
A atualização do estudo surgiu após a farmacêutica ter anunciado, na segunda-feira, que a vacina tinha uma eficácia de 79%.
A investigação das autoridades italianas surgiu na sequência de um pedido da Comissão Europeia.
Declarações do ministro foram feitas na sequência das ameaças da presidente da Comissão Europeia.
Análise de segurança e eficácia da vacina contou com a participação de 32.449 pessoas de todas as idades.
“Esta é a mensagem que estamos a enviar à AstraZeneca: respeitem o vosso contrato com a Europa antes de começarem a entregar a outros países”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Itália retomou, esta sexta-feira, a vacinação com o fármaco da AstraZeneca.
Autoridades destacam que “os benefícios desta vacina continuam a superar o risco de efeitos indesejáveis tendo em conta que ainda se mantém elevado o risco de transmissão do vírus causador da doença covid-19, que, por si só, pode provocar problemas da coagulação que podem ser fatais”.
Primeiro-ministro britânico apelou à vacinação contra a covid-19.
OMS destaca ainda que, após a “reavaliação minuciosa da informação científica disponível”, concluiu que a vacina da AstraZeneca continua a ter um “potencial tremendo” no que diz respeito à “prevenção de infeções e à redução de mortes” devido ao novo coronavírus.