Que nunca basta. Quando o teatro é mais urgente que nunca, não para ser político, antes para interromper a realidade. Que bem precisa
A Cotovia acaba de publicar “Heróides”, de Ovídio, autor que soube como pôr em verso o que a vida põe nos corpos em que sopra com mais fôlego
Os primeiros seis meses do Governo grego, liderado pelo Syriza, do primeiro-ministro Alexis Tsipras, tiveram importantes reflexos na Grécia e agitaram a União Europeia e a zona euro, que conheceu a crise mais séria desde a sua fundação.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que a Grécia fez o pagamento de 2 mil milhões de euros que devia ter feito à instituição nas últimas semanas e deixou de estar em incumprimento.
O comissário europeu para o Euro, Valdis Dombrovskis, esclareceu hoje que o Fundo Monetário Internacional (FMI) vai participar no terceiro programa de resgate à Grécia, mas só depois de Atenas pagar o que lhe deve.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, adiantou hoje através da rede social Twitter que a proposta que a Grécia vai apresentar brevemente aos credores inclui “uma solução para o problema da sustentabilidade da dívida”.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou hoje que está a acompanhar “de perto” a situação na Grécia e que está “pronto para ajudar o país, se assim for pedido”, segundo uma declaração da diretora-geral da instituição.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse hoje que a Grécia fez as primeiras propostas negociais “realistas” depois de várias semanas de crise e considerou que o cenário de saída do país da zona euro estará evitado.
O vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis exortou a Grécia a apresentar “uma lista de reformas abrangentes e credíveis” para acelerar as negociações com Bruxelas, numa entrevista ao diário alemão Bild.
A polícia deteve hoje 14 pessoas na acção de despejo da Universidade de Atenas, que decorreu de forma pacífica, depois de na quinta-feira se terem verificado confrontos entre agentes e manifestantes.
O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, escreveu hoje um texto no seu blog onde pede uma visão conjunta de Atenas e Berlim no “redesenhar” de uma Europa de “prosperidade partilhada”.