Centenas de associações formam uma rede em Portugal em defesa de causas tão diversas como racismo, clima ou a Palestina. Estão todas ligadas numa teia de origem internacional assim como o seu financiamento, O fim é o mesmo: agitar. BE é o eco político de todas elas.
“Procura-se a criminosa família Amorim pelo assassinato por calor extremo de 50 mil pessoas na Europa só este Verão”, lê-se num dos cartazes.
Os arguidos ainda podem recorrer desta decisão.
As jovens foram expulsas por agentes da Gendarmaria do Vaticano.
Os seis ativistas foram ainda condenados a 135 dias de trabalho comunitário e ao pagamento de 5.300,59 euros.
“Pessoas não autorizadas entraram na zona de segurança do aeroporto hoje de manhã. As operações de voo estão atualmente suspensas devido à operação policial”, informou a infraestrutura aeroportuária, numa nota divulgada.
Numa nota, enviada às redações, a porta-voz do grupo, Maria Mesquita, refere que este foi um “julgamento político” onde “a crise climática é deliberadamente excluída da sala de audiências”.
O grupo partiu vidros e escreveu, na fachada do edifício, a frase: “JPMorgan financia genocídio”.
Ação é de protesto “contra a inação e cumplicidade do governo português e das instituições europeias com o genocídio na Palestina”, justificam os ativistas.
Em declarações à agência Lusa, Catarina Bio, assessora do movimento estudantil ‘Fim ao Genocídio, Fim ao Fóssil’, referiu que o protesto na faculdade foi desmobilizado, mas que iria ser realizada uma vigília na esquadra da PSP onde os cinco estudantes detidos foram transportados.
Ativistas exigem fim do genocídio em Gaza e o corte de relações diplomáticas se financeiras com Israel.
A Greve Estudantil Climática protesta, nas faculdades de Belas-Artes e de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa, contra a guerra na Faixa de Gaza e o uso de combustíveis fósseis.
Foram detidos três estudantes que se colaram na entrada do edifício, bem como um outro que se encontrava acorrentado.
“A crise climática é uma crise de saúde pública”, afirmam os estudantes, que reivindicam o fim dos combustíveis fósseis até 2030.
Jovens estão acusados dos crimes de “desobediência civil” e de ” interrupção de comunicações”.
Os membros do grupo, com idades entre 20 e 58 anos, e com audiências marcadas até quarta-feira no Campus de Justiça, podem arriscar penas superiores a um ano de prisão.
Esta iniciativa insere-se na semana internacional de ação contra publicidade, o patrocínio e o ‘greenwashing’ das companhias aéreas, que está a ser coordenada pela organização Stay Grounded e pelo projeto Badvertising.
Nos últimos dois anos os ativistas climáticos têm-se feito ouvir no país. No entanto, as opiniões sobre as suas formas de protesto não são unânimes. Afinal quem são os dois movimentos principais e quais os seus protestos mais controversos?
Fim da utilização de combustíveis fósseis até 2030 e transição para uma eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 são as principais exigências dos ativistas climáticos. Para Francisco Ferreira, da Zero, não são exigências viáveis nestes prazos. Artur Patuleia diz que o ativismo climático tem trazido “preocupações legítimas”.