O porta-voz do Governo grego afirmou hoje que as reformas que o executivo vai apresentar aos parceiros europeus não contêm medidas de austeridade e serão baseadas na lista de propostas que o ministro das Finanças já apresentou.
O deputado socialista João Galamba criticou hoje a postura do Governo português durante as negociações com a Grécia, considerando que o executivo esteve mais interessado em defender as suas políticas de austeridade do que o interesse nacional.
O secretário-geral do PS, António Costa, acusou hoje o Governo de Passos Coelho de querer agravar a “austeridade dos outros” em vez de aproveitar a flexibilização dada à Grécia para beneficiar os portugueses e a economia portuguesa.
O dirigente do Syriza Yiannis Bournous afirmou hoje no Porto que o acordo alcançado na sexta-feira no Eurogrupo pelo Governo grego liderado por aquele partido “é um sinal do início do fim da austeridade na Europa”.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse ontem, em Bruxelas, que a situação provocada pela austeridade na Grécia não tem precedentes e devastou o Estado.
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse hoje que acabar com a austeridade não significa quebrar os compromissos assumidos com o Fundo Monetário Internacional e com o Banco Central Europeu, estando para breve um acordo a nível europeu.
A porta-voz do BE, Catarina Martins, defendeu hoje que a coligação do Syriza com o partido de direita nacionalista Gregos independentes “não é transponível para Portugal”, porque “não há partidos de direita anti-austeridade”.
A Bélgica ficou hoje paralisada por uma greve geral contra a austeridade, qualificada de histórica pelos sindicatos e que inclui o aumento da idade de reforma e a suspensão da indexação salarial à inflação.
O primeiro-ministro defendeu hoje que a disciplina orçamental é essencial para o crescimento e rejeitou a dicotomia esquerda/direita, contrapondo que nesta matéria o que há são bons e maus governos, em Portugal e no resto da Europa.
Dirigentes e activistas sindicais da CGTP vão percorrer o país a partir de hoje, no âmbito de uma marcha de protesto contra o Orçamento do Estado para 2015 (OE2015) que terminará na terça-feira junto à Assembleia da República.
O líder parlamentar do BE afirmou hoje que a proposta de orçamento do Estado para 2015 (OE2015) do Governo da maioria PSD/CDS-PP “cheira a austeridade, parece austeridade, tem sabor o amargo da austeridade, se calhar, é mesmo austeridade”.
A prestação de Maria Luís Albuquerque na apresentação do Orçamento do Estado (OE) para 2015 leva nota artística dos sociais-democratas. O PSD vê na ministra das Finanças alguém que está a ganhar peso político e consegue passar a mensagem. Maria Luís é, cada vez mais, a ‘anti-Vítor Gaspar’. E isso é visto como uma coisa…
O futuro presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse esta quarta-feira que estão enganados os que pensam que apenas a austeridade pode levar à retoma económica, defendendo que as regras da disciplina orçamental devem ser acompanhadas de flexibilidade.
Em Portugal jogamos muito com as palavras. Talvez seja assim em todo o lado, não o sei. Em Portugal prendemo-nos com palavras para não discutir os conteúdos. No fundo os jogos de palavras são jogos de espelhos, que escamoteiam e distorcem a realidade ou, melhor, que nos impedem de enfrentar a realidade. Alguns exemplos ocorrem-me…
O PS está contra o “fanatismo” de austeridade e quer “colocar na ordem do dia um debate alargado sobre a dívida pública”. Esta manifestação de intenções consta do preâmbulo do projecto entregue hoje na Assembleia da República para “desencadear um processo parlamentar de audição pública para avaliação do impacto da dívida pública e das soluções…
Governo não vai cumprir redução estrutural da despesa a que o Tratado Orçamental obriga. Quociente do IRS avança e é compensado com taxas sobre sacos de plástico e combustíveis.