No discurso de tomada de posse, Isaltino Morais “enalteceu feitos do último mandato”, nos quais se incluem o apoio no combate à pandemia de covid-19 e o “posicionamento que Oeiras tem vindo a conquistar na economia nacional, sendo já o segundo município do país maior gerador de riqueza”.
Fernando Medina perdeu a liderança da autarquia da capital para Carlos Moedas, o candidato pela coligação de direita ‘Novos Tempos’ e uma aposta do líder do PSD, Rui Rio.
“Alto lá PSD, não é tempo de embandeirar em arco, não é tempo de estar embriagado nos resultados eleitorais [autárquicos] a pensar que o trabalho está feito. Não está”, ex-candidato à liderança do PSD.
As contas podem ser feitas à vontade do freguês, mas o PS perdeu várias capitais de distrito, apesar de ter sido a força política mais votada e com grande diferença para o 2.º, o PSD.
A estratégia está definida: Nuno Melo disputa a liderança com Francisco Rodrigues dos Santos, se perder o Congresso, como é o mais provável, os portistas abandonam o partido.
O PSD alcançou todos os objetivos que fixou e ainda conseguiu mesmo vencer em autarquias muito importantes em termos simbólicos ou com peso eleitoral significativo.
Moedas não defrontou apenas Medina. Defrontou todo um sistema montado, bem oleado e ‘armadilhado’ pelo PS…
Mas reforça presença em assembleias municipais e em assembleias de freguesia, onde não tinha representação.
Resultados vão ser avaliados este sábado na Mesa Nacional. Líder justifica com ‘polarização’ em alguns concelhos.
Não conseguiu recuperar Almada, mas a surpresas da noite foi a perda de bastiões como Mora, Montemor-o-Novo e Alpiarça e a derrota em Loures, concelho que tinha recuperado em 2013 com Bernardino Soares e que oito anos depois volta para o PS.
Medina perdeu no domingo o comboio da sucessão no PS e Pedro Nuno Santos deu uma demonstração de força ao censurar o ministro das Finanças. António Costa tenta controlar danos.
Segundo a contagem inicial, PS venceu as eleições na União de Freguesias de Sande Vila Nova e Sande São Clemente com 893 votos, mais um do que a coligação Juntos por Guimarães (PSD/CDS-PP).
O país presenciou uma noite eleitoral memorável, cheia de surpresas e reviravoltas. Das freguesias mais pequenas aos maiores concelhos do país, houve momentos caricatos, protagonistas inesperados (e inesperadas), e mudanças de cor política.
Em média, Medina perdeu 8,4% em cada freguesia. O facto de ter ficado à frente em mais freguesias não o salvou.
No sufrágio que elege o presidente de Câmara não houve qualquer freguesia de Lisboa em que o PS tenha tido uma melhor performance do que em 2017. Piorou os resultados nas 24 freguesias. Curiosamente, na que perdeu mais – Olivais, 13% – manteve-se o partido mais votado.
PS perde seis juntas, coligação Novos Tempos conquista mais cinco para PSD/CDS.
Com presidente de direita, maioria de esquerda e um programa a prometer algumas apostas diferentes das que estavam a ser seguidas pelo executivo de Medina, adivinham-se tempos de negociações difíceis, até porque da direita, que não elegeu vereadores, há abertura para apoiar soluções mas não com o PS. Conheça 12 ideias do novo presidente da…
A apresentação do Orçamento Municipal está à porta e Moedas prometeu mudanças nos primeiros 100 dias. BE avisa que há uma maioria que evitará retrocessos na cidade.
O partido de António Costa conquistou 148 câmaras, enquanto o PSD arrecadou 113 municípios, um número que supera os piores resultados do partido de Rui Rio obtidos em 2013 e 2017. A CDU voltou a perder terreno depois de ter registado o pior resultado de sempre nas últimas eleições locais.