No discurso de tomada de posse, Isaltino Morais “enalteceu feitos do último mandato”, nos quais se incluem o apoio no combate à pandemia de covid-19 e o “posicionamento que Oeiras tem vindo a conquistar na economia nacional, sendo já o segundo município do país maior gerador de riqueza”.
Fernando Medina perdeu a liderança da autarquia da capital para Carlos Moedas, o candidato pela coligação de direita ‘Novos Tempos’ e uma aposta do líder do PSD, Rui Rio.
“Alto lá PSD, não é tempo de embandeirar em arco, não é tempo de estar embriagado nos resultados eleitorais [autárquicos] a pensar que o trabalho está feito. Não está”, ex-candidato à liderança do PSD.
As contas podem ser feitas à vontade do freguês, mas o PS perdeu várias capitais de distrito, apesar de ter sido a força política mais votada e com grande diferença para o 2.º, o PSD.
A estratégia está definida: Nuno Melo disputa a liderança com Francisco Rodrigues dos Santos, se perder o Congresso, como é o mais provável, os portistas abandonam o partido.
O PSD alcançou todos os objetivos que fixou e ainda conseguiu mesmo vencer em autarquias muito importantes em termos simbólicos ou com peso eleitoral significativo.
Moedas não defrontou apenas Medina. Defrontou todo um sistema montado, bem oleado e ‘armadilhado’ pelo PS…
Mas reforça presença em assembleias municipais e em assembleias de freguesia, onde não tinha representação.
Resultados vão ser avaliados este sábado na Mesa Nacional. Líder justifica com ‘polarização’ em alguns concelhos.
Não conseguiu recuperar Almada, mas a surpresas da noite foi a perda de bastiões como Mora, Montemor-o-Novo e Alpiarça e a derrota em Loures, concelho que tinha recuperado em 2013 com Bernardino Soares e que oito anos depois volta para o PS.