Fábrica de Palmela vai voltar a negociar com trabalhadores o regime de laboração contínua. Também o Parque Industrial que contratou mais 500 pessoas está à espera do desfecho.
Decisão foi tomada em plenário na tarde desta terça-feira
Administração propôs uma folga extrassemanal ao domingo por cada quatro semanas, mas trabalhadores estão descontentes com as compensações para o modelo de laboração contínua
Eleições ocorreram no final da semana passada, depois de Fernando Gonçalves ter pedido demissão face à contestação interna de que era alvo
Já no início da semana irá subir um elemento da lista de Fernando Gonçalves para completar os 11 lugares. Só depois de ser eleito o novo conselho consultivo é que irão arrancar as negociações com a administração para a laboração contínua
Fernando Gonçalves pediu a demissão da liderança da Comissão de Trabalhadores. O SOL sabe que o conflito interno iria ficar mais tenso nas negociações para laboração contínua.
Referendo foi marcado depois de um abaixo-assinado ter recolhido as assinaturas necessárias para votar a continuidade ou não da entidade liderada por Fernando Gonçalves. O presidente da CT diz que “aguarda o resultado com serenidade”
Administração está a avaliar a necessidade de contratar 400 trabalhadores para a quarta equipa
A nova paralisação vai acontecer de 24 de março a 2 de abril e deve-se a uma quebra no fornecimento de motores a gasolina.
O pré-acordo em torno dos aumentos salariais foi aprovado pela maioria dos trabalhadores. Mas os problemas poderão recomeçar na altura em que for negociada a laboração contínua.
Os trabalhadores aprovaram o pré-acordo esta quinta-feira.
Impasse continua, mas a contestação em torno do atual presidente da CT, Fernando Gonçalves, tem vindo a ganhar cada vez mais terreno
A decisão foi aprovada esta quarta-feira e prevê aumentos salariais de 3,2% num patamar mínimo de 25 euros.
Durante esta quarta-feira serão revelados os detalhes do pré-acordo
Já há duas baixas na Comissão de Trabalhadores depois de ter sido avançado abaixo-assinado para destituir a estrutura.
Último plenário terminou com trabalhadores a recolherem assinaturas para destituir Comissão de Trabalhadores.
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) está preocupada com o conflito laboral na Autoeuropa e alerta que Volkswagen pode vir a equacionar outros projetos em Portugal se o conflito continuar.
O secretário-geral da UGT diz que há “agitadores profissionais” nos representantes dos trabalhadores da Autoeuropa e que estes devem ter consciência de que sem “estabilidade interna” existe o risco de “os alemães perderem a paciência”.