A fabricante europeia de aviões conseguiu, ainda assim, reduzir o prejuízo registado em 2019 (-1362 milhões). Empresa anunciou esta quinta-feira que não vai distribuir dividendos.
O documento prevê a saída da empresa (por despedimento ou rescisão por mútuo acordo) de quase 200 pilotos e a transferência de quase outros 200 para a Portugália. Segundo o nosso jornal apurou, o acordo prevê a rescisão de 198 pilotos, a transferência de 190 e ainda a reforma de outros 70 trabalhadores.
Em 2020, aterraram nos aeroportos nacionais 100,2 mil aeronaves em voos comerciais (-56,0% face a 2019), que transportaram 18,4 milhões de pessoas. França foi o principal país de origem e de destino dos voos registados, embora se tenha verificado uma redução de 76% no número de passageiros desembarcados e embarcados neste destino, face ao período homólogo.
A companhia volta a perder depois de, em janeiro, ter sido obrigada a reintegrar nove tripulantes no Porto. Empresa vai recorrer da decisão.
Os acordos alcançados entre Governo, TAP e sindicatos privilegiam as saídas voluntárias. Em caso de saídas forçadas, os critérios passam pelo absentismo (produtividade), custo (salário fixo), experiência (antiguidade) e habilitações (litérias e/ou técnicas), sabe o Nascer do Sol.
TAP chamou ontem sindicatos e anunciou-lhes que decidiu alargar o prazo das negociações para um novo acordo de empresa.
A decisão surge depois de o Governo português ter anunciado a suspensão dos voos de e para o Brasil, a partir da ultima sexta-feira, depois de ter sido detetada uma nova variante da covid-19 em Manaus, no estado do Amazonas.
Em declarações na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação – onde esta quarta-feira decorre a audição conjunta dos sindicatos e comissão de trabalhadores da TAP –, Alfredo Mendonça contestou a solução “draconiana” encontrada para salvar a companhia, que penaliza “os trabalhadores, principalmente os pilotos”.
O projeto MARIA, criado de raiz pela NAV Portugal desde 2012, tem despertado interesse de vários países. O projeto tem sido apoiado pelo Eurocontrol e já foi aplicado na torre de controlo de Hamburgo.
O STTAMP e o STAMA informaram, em comunicado conjunto, que já receberam a proposta para alteração do acordo de empresa da TAP e estão, neste momento, a analisar o documento e a preparar uma contraproposta.
Em causa, está um valor que pode ascender a 100 mil euros por trabalhador. Recorde-se que o i já tinha noticiado em outubro que um grupo de 35 tripulantes de cabina da Ryanair (29 da base do Porto e seis da base de Lisboa) havia dado entrada com um processo de discriminação e assédio contra…
Susana Nereu de Oliveira Ribeiro foi eleita para o conselho fiscal da TAP em março de 2020, depois da renúncia de Sérgio Rodrigues à presidência daquele órgão.
O agravamento do número de casos da covid-19 (em particular as duas novas estirpes de coronavírus identificadas no Reino Unido e Brasil), “obrigam” a companhia aérea a reduzir palno de voos para os meses que se seguem: a TAP vai operar entre 19% e 28% face ao mesmo período de 2020.
No âmbito da declaração da TAP como empresa em situação económica difícil – que, na prática, suspende os acordos de empresa –, o Sindicato de Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) recorda que Governo e companhia aérea “se comprometeram a negociar com os sindicatos e a recorrer, preferencialmente, a acordos amigáveis e não a soluções unilaterais”.
Este estatuto, sustentado num decreto-lei de 1977, permite à TAP suspender unilateralmente os acordos de empresa estabelecidos entre Governo, TAP e sindicatos de trabalhadores em janeiro de 2015.
Numa mensagem enviada aos associados, divulgada pela Lusa, o SPAC informou que se reunião com responsáveis da TAP e do Governo e que “a troca de impressões passou rapidamente para a possibilidade de haver contratação coletiva de emergência” e também uma “definição futura de condições de trabalho”
Numa mensagem assinada pelo presidente do Conselho de Administração, Miguel Frasquilho, e pelo presidente da Comissão Executiva, Ramiro Sequeira, lê-se que a administração”endereçou, durante a semana passada, comunicações às estruturas representativas dos trabalhadores, convidando as mesmas a participar em processos de diálogo social neste início de ano.
Em comunicados divulgados esta segunda-feira, o executivo comunitário indica que aprovou a ajuda estatal de 120 milhões de euros da Grécia à Aegean Airlines e de 73 milhões de euros de Itália à Alitalia por considerar que ambas estão “em conformidade” com as regras comunitárias.