O ex-ministro da Defesa foi salvo pelos juízes do caso Tancos com interpretação legal polémica sobre os seus poderes hierárquicos. E é considerado ‘um cidadão médio normal’ que não compreendeu os memorandos que recebeu com o plano da operação ilegal montada pela PJM.
Do total de 23 arguidos, 11 foram condenados. Azeredo Lopes foi absolvido de todos os crimes de que estava acusado.
Autor confesso do furto, João Paulino, condenado a oito anos de prisão efetiva. Do total de 23 arguidos, 11 foram condenados.
O julgamento visa 23 arguidos, dos quais o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, o antigo diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira e o ex-porta-voz desta instituição militar Vasco Brazão, além de elementos da GNR de Loulé.
Procurador do MP pediu 10 anos de prisão para João Paulino, autor confesso do furto.
Ex-ministro da Defesa surpreendido com a “facilidade” com que os paióis podiam ser assaltados.
Ex-ministro da Defesa é um dos arguidos no processo do roubo de armas em Tancos. Advogado de Azeredo Lopes afirma que a “acusação construiu uma história imaginando a conduta do ex-ministro”.
O ex-governante diz que ainda não foi notificado.
Juiz Carlos Alexandre pronunciou inclusivamente Azeredo Lopes e ex-diretor da PJM pelos crimes por que estavam acusados.
Ex-ministro Azeredo Lopes é um dos arguidos do processo.
Advogado diz que participação de ex-ministro é uma ficção e mostra-se inflamado com o Ministério Público no caso de Tancos.
Debate instrutório do processo começou esta manhã. Entre os arguidos está o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes.
Ex-fuzileiro João Paulino indicou o nome de dois militares da GNR que lhe falaram do alegado envolvimento do ex-ministro da Defesa no ‘achamento’.
Azeredo Lopes negou ter havido encontros informais com o diretor da PJ Militar para receber dados relativos à investigação paralela. Sobre não conseguir precisar alguns detalhes, lembrou o juiz que um ministro da Defesa Nacional não é um cidadão comum, uma vez que «é conduzido». E contou como poderia ter ficado para a história como…
“Pareceu-me um ‘modus operandi’ normal com um informador que diz que não quer ser identificado”, afirmou o antigo governante durante o interrogatório de Carlos Alexandre.
Azeredo Lopes foi esta segunda-feira ouvido no caso de Tancos e disse ter sido informado sobre a chamada encenada depois de as armas terem sido recuperadas.
Azeredo Lopes vai ser interrogado esta segunda-feira.
Chefe de gabinete de Azeredo foi ouvido esta terça-feira e admitiu ter recebido o memorando da PJM.
Carlos Alexandre não desiste de ouvir o primeiro-ministro em tribunal. Já para Azeredo Lopes é indiferente. O ex-ministro até admite prescindir da testemunha, se diferendo entre juiz e Conselho de Estado se mantiver.