O ministro das Financas começou a audição na comissão de inquérito ao Banif com fortes acusações sobre a forma como as autoridades nacionais e europeias lidaram com o banco intervencionado em janeiro de 2013.
A antiga ministra das Finanças confirmou ontem que esteve numa reunião no verão passado com o presidente do Santander Totta, onde Vieira Monteiro manifestou interesse na aquisição do Banif, depois de reestruturado.
A ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque atribuiu responsabilidades ao Banco de Portugal na condução do processo Banif. Ouvida hoje na comissão de inquérito, a antiga governante lembrou que foi um parecer positivo do regulador bancário que determinou a injecção de capitais públicos na instituição, em janeiro de 2013. E, já no final do ano…
A ministra das Finanças do anterior governo repudiou hoje as críticas que a oposição tem feito sobre a condução do dossiê Banif. Maria Luís Albuquerque garantiu na comissão de inquérito que foi “o processo mais acompanhado pelo ministério das finanças” enquanto esteve como titular da pasta. “Havia um acompanhamento diário”, frisou.
O governador do Banco de Portugal responsabilizou hoje a administração do Banif pela falta de concretização do plano de reestruturação que foi exigido ao Banif por Bruxelas quando o banco recebeu ajudas públicas em 2013.
O governador do Banco de Portugal revelou hoje que, embora tenha estudado desde 2012 vários cenários de contingência para lidar com o risco de colapso do Banif, os trabalhos de preparação de cenários para uma eventual intervenção “intensificaram-se a partir de outubro de 2015”, perante as evidências de que a venda do banco poderia não…
Numa carta de 12 de novembro, Comissão Europeia dava a última oportunidade a um plano de reestruturação «credível» do Banif e colocava o final de dezembro como limite. Mas a ministra optou antes por um processo de venda que já tinha dado provas de insucesso.
O antigo administrador do Banco de Portugal António Varela considera que a atuação das autoridades europeias no final do ano passado contribuíram para o desfecho do banco, que foi alvo de uma medida de resolução.
O antigo administrador do Banco de Portugal (BdP) António Varela, também ex-gestor nomeado pelo Estado no banco intervencionado, começou hoje a audição na comissão de inquérito com uma “interpretação” pessoal do “desastre que foi o caso Banif”
Portugal fechou o ano de 2015 com uma dívida pública de 128,8% do PIB e um défice orçamental de 4,4%, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ex-presidente do Conselho de Administração do Banif, Luís Amado, considerou hoje que as “hesitações” do Ministério das Finanças na recondução da equipa de gestão do banco, no início de 2015, dificultaram as negociações com a Comissão Europeia quanto à reestruturação do banco.
O ex-presidente do Conselho de Administração do Banif, Luís Amado, considerou hoje que a notícia sobre o fecho do banco veiculada pela TVI precipitou a medida de resolução aplicada uma semana mais tarde, no final do ano passado.
A ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque vai ser ouvida na quinta-feira pela subcomissão de Ética da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. Em causa está a sua contratação para administradora não executiva da empresa britânica Arrow Global.
Jorge Tomé criticou Banco de Portugal e garantiu que resolução do banco foi determinada por notícia da TVI.
A Apollo chegou a acordo para comprar a Açoreana. A informação foi avançada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões que vai agora analisar a operação.
Joaquim Marques dos Santos, o sucessor de Horácio Roque na presidência executiva do Banif, vai ser a primeira personalidade a ser ouvida na comissão parlamentar de inquérito ao banco, que irá começar os seus trabalhos no dia 29
Depois de o BE apresentar à Comissão de Inquérito um requerimento a pedir informações sobre as empresas que compraram créditos ao Banif, é a vez de o PS querer mais esclarecimentos sobre as relações entre o banco e as empresas da Arrow Global que contratou Maria Luís Albuquerque para um lugar não executivo.