A incerteza durou até ao discurso de Lagarde. A revisão em baixa das previsões económicas e a ameaça de recessão por parte de Bruxelas criaram alguma expectativa de que as taxas poderiam ficar inalteradas, mas pior cenário concretizou-se.
As opiniões dividem-se quanto a um novo aumento das taxas de juros. A ameaça de recessão da economia europeia poderá ditar um novo caminho, mas poderá não ser suficiente para Largarde mudar a orientação e avançar para um novo aumento de 0,25%. As famílias portuguesas vão ter a vida ainda mais complicada.
Nova subida das taxas de juro em setembro ainda é incerta, mas especialistas contactados pelo Nascer do SOL apontam para uma pausa. Aumentos voltam a pressionar créditos.
OCDE prevê que o BCE continue a subir os juros mas economistas alertam para riscos e dizem que o banco deveria deixar de olhar tanto para a inflação.
Opiniões dos especialistas dividem-se, entre 0,25 e 0,5%, mas qualquer que seja a solução vai penalizar quem tem crédito à habitação. Simulações mostram subidas de 100 euros.
BCE vai decidir no próximo dia 2 uma nova subida das taxas de juros. Analistas acreditam que aumento será de 0,5%. Será a primeira subida deste ano, mas não ficará por aqui. Prestação pode subir entre 35 e mais de 87 euros, consoante o valor do imóvel.
Perspetivas de crescimento divergem: Governo é mais otimista do que o FMI, mas taxa de inflação continua a assombrar metas. BCE irá continuar a penalizar quem tem créditos ou quem pensa pedir. Mas há uma boa notícia: Portugal vai receber nova tranche do PRR no início do ano.
Aumentos não ficam por aqui: Vão continuar ‘de forma significativa’ e ‘a um ritmo constante’, ‘para assegurar um retorno atempado da inflação ao objetivo de 2%’, avisa BCE.