O Banco Central Europeu voltou a não mexer nas taxas de juro, que, ainda assim, se mantêm em níveis elevados. Especialistas ouvidos pelo Nascer do SOL sustentam que, até ao final de 2024, vão existir vários cortes.
Decisão foi tomada na reunião desta quinta-feira.
Longe vão os tempos em que o sistema financeiro criava verdadeiras dor de cabeça aos clientes bancários. Mas, apesar da aparente estabilidade, o BCE veio alertar para o risco da exposição da banca ao imobiliário.
A inflação tem vindo a cair e o BCE optou por não mexer nas taxas de juro e prevê que a inflação desacelere.
É a quarta vez consecutiva que o BCE decide não mexer nas taxas de juro.
Mesmo que as taxas de juro baixem em abril não será suficiente para aliviar já os encargos mensais. Mas apesar da asfixia estamos longe do cenário vivido durante a troika
Descer as taxas de juro para voltar a subir, seria um erro que o Banco Central Europeu não quer cometer
Mas garante que é preciso “cautela” devido a vários fatores.
Depois de anunciar a demissão do cargo de primeiro-ministro, António Costa convidou Mário Centeno para liderar um governo do Partido Socialista
BCE voltou a manter as taxas de juro inalteradas pela segunda vez consecutiva. Analistas ouvidos pelo Nascer do SOL consideram a opção mais acertada e defendem que não deverão existir novas subidas… para já.
A taxa de depósitos fica no máximo de sempre de 4%, a aplicável às operações principais de refinanciamento em 4,5% e a de cedência de liquidez em 4,75%.
Após uma descida da inflação homóloga para 2,4% em novembro, já perto do objetivo de 2% definido pelo BCE, há uma mudança de abordagem
A taxa de inflação recuou em outubro para 2,9%, o valor mais baixo desde agosto de 2021
Ainda assim, há dúvidas em relação aos próximos meses, devido ao conflito no Médio Oriente.
Os bancos preveem que a procura de créditos baixe mais no quarto trimestre.
Christine Lagarde insiste na estabilidade dos preços e lembra que BCE tem como missão o controlo da inflação
O Banco Central Europeu deverá anunciar em breve o avanço para a digitalização do euro. Saiba o que vai mudar.
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A líder do BCE defende que a missão do banco é “fazer com que a inflação regresse aos objetivos em tempo útil” apesar de reconhecer as dificuldades que as famílias têm atravessado.