É a quarta vez consecutiva que o BCE decide não mexer nas taxas de juro.
Mesmo que as taxas de juro baixem em abril não será suficiente para aliviar já os encargos mensais. Mas apesar da asfixia estamos longe do cenário vivido durante a troika
Descer as taxas de juro para voltar a subir, seria um erro que o Banco Central Europeu não quer cometer
Mas garante que é preciso “cautela” devido a vários fatores.
Depois de anunciar a demissão do cargo de primeiro-ministro, António Costa convidou Mário Centeno para liderar um governo do Partido Socialista
BCE voltou a manter as taxas de juro inalteradas pela segunda vez consecutiva. Analistas ouvidos pelo Nascer do SOL consideram a opção mais acertada e defendem que não deverão existir novas subidas… para já.
A taxa de depósitos fica no máximo de sempre de 4%, a aplicável às operações principais de refinanciamento em 4,5% e a de cedência de liquidez em 4,75%.
Após uma descida da inflação homóloga para 2,4% em novembro, já perto do objetivo de 2% definido pelo BCE, há uma mudança de abordagem
A taxa de inflação recuou em outubro para 2,9%, o valor mais baixo desde agosto de 2021
Ainda assim, há dúvidas em relação aos próximos meses, devido ao conflito no Médio Oriente.
Os bancos preveem que a procura de créditos baixe mais no quarto trimestre.
Christine Lagarde insiste na estabilidade dos preços e lembra que BCE tem como missão o controlo da inflação
O Banco Central Europeu deverá anunciar em breve o avanço para a digitalização do euro. Saiba o que vai mudar.
Banco Central Europeu deverá anunciar em breve o avanço para a digitalização do euro. Saiba o que muda.
A líder do BCE defende que a missão do banco é “fazer com que a inflação regresse aos objetivos em tempo útil” apesar de reconhecer as dificuldades que as famílias têm atravessado.
A incerteza durou até ao discurso de Lagarde. A revisão em baixa das previsões económicas e a ameaça de recessão por parte de Bruxelas criaram alguma expectativa de que as taxas poderiam ficar inalteradas, mas pior cenário concretizou-se.
As opiniões dividem-se quanto a um novo aumento das taxas de juros. A ameaça de recessão da economia europeia poderá ditar um novo caminho, mas poderá não ser suficiente para Largarde mudar a orientação e avançar para um novo aumento de 0,25%. As famílias portuguesas vão ter a vida ainda mais complicada.