Depois de Leonor Teles, Diogo Costa Amarante venceu o maior prémio da competição das curtas do Festival de Cinema de Berlim. Com um filme sem apoios e feito apenas com três pessoas da sua família
Com “Cidade Pequena” o realizador português venceu o prémio que no ano passado foi para “Balada de Um Batráquio”, de Leonor Teles. Urso de Ouro da competição oficial foi para o húngaro “Testről és lélekről (On Body and Soul)”, de Ildikó Enyedi.
O filme em que Marcelo Gomes conta a história de Tiradentes acaba onde começa a História. Retrato ficcionado de um herói nacional que, antes de tudo, foi homem igual aos outros, crítica a uma sociedade-espelho do pensamento colonial até hoje, num Brasil que continua por descolonizar.
Com “Colo”, Teresa Villaverde foi a Berlim mostrar os anos da crise e a vida na austeridade que a Europa que não é a nossa nos impôs. Na noite anterior foi João Salaviza a descer ao fundo de tudo, com “Altas Cidades de Ossadas”. Prova de que não tem medo do escuro nem do silêncio,…
“Coup de Grâce”, de Salomé Lamas, e “Cidade Pequena”, de Diogo Costa Amarante, estrearam-se entre discursos políticos na competição das curtas, a que hoje Gabriel Abrantes leva “Os Humores Artificiais”.
Uma sequela de “Trainspotting” era à partida um projeto arriscado e com tudo para ficar aquém do irrepetível original da década de 90. Foi o que aconteceu. Bem disse o próprio Jonny Lee Miller em Berlim que não é bem uma sequela, este filme, mas um post mortem
Depois deste segundo filme de Philippe Van Leeuw nem numa sala de cinema na pacífica Berlim. E palavras não há para a forma como o realizador belga conseguiu trazer de uma vez por todas a Síria ao coração da Europa. “Insyriated” é o filme que nos faltava.
Daniela Thomas abriu a secção Panorama do Festival de Cinema de Berlim com uma história a preto-e-branco de um passado de escravos e casamentos forçados.
Sem jantar com a representação portuguesa em Berlim, que recusou o convite em protesto, Miguel Honrado está na Berlinale, onde falou sobre “a independência e a diversidade” do cinema português.
Com o filme que marca a sua estreia como realizador, Étienne Comar foi direto para a abertura da 67.ª edição da Berlinale. Política como sempre, aliás mais do que nunca
Em protesto contra a revisão à regulamentação à Lei do Cinema, que determina o processo da escolha dos júris que decidem os apoios públicos ao cinema e audiovisual, realizadores portugueses presentes no Festival de Berlim declinam convite para jantar de receção com secretário de Estado da Cultura.
“Joaquim”, de Marcelo Gomes, é uma coprodução luso-brasileira com a participação de Nuno Lopes e Diogo Dória.
Salomé Lamas, João Salaviza, Diogo Costa Andrade e Gabriel Abrantes levam as suas curtas ao Festival de Cinema de Berlim, onde compete também “Colo”, sétimo filme de Teresa Villaverde.