O antigo líder do Bloco de Esquerda (BE) Francisco Louçã disse hoje que o primeiro-ministro se meteu numa “alhada monumental” ao propor uma subscrição pública para ajudar os lesados do papel comercial do Grupo Espírito Santo (GES).
“Eu, tal como Paulo Portas, falamos com todas as pessoas que quiseram falar comigo ou connosco”, disse ao SOL Passos Coelho, a propósito da manifestação de lesados do BES, esta manhã, em Braga.
O Banco de Portugal (BdP) tem contratado várias sociedades de advogados, bancos de investimento e consultoras para assessorar a resolução do BES e a venda do Novo Banco. Mas há uma aquisição de serviços recente que pode suscitar dúvidas, pelo potencial conflito de interesses.
É uma declaração de guerra. “Vamos estar em todas as ações de rua da campanha da coligação em que haja uma certa exposição”, avisa Ricardo Ângelo, presidente da Associação dos Lesados do BES, que garante uma marcação cerrada a Passos, Portas e Maria Luís Albuquerque.
Vestidos de preto e com bandeiras negras, cerca de meia centena de professores e lesados do BES manifestaram-se e envolveram-se em confrontos no Mercado Municipal de Braga, onde decorre uma ação da pré-campanha da coligação PSD/CDS-PP.
O impacto do resgate do BES nas contas públicas deverá ficar mais claro dentro de duas semanas, quando o Instituto Nacional de Estatística (INE) enviar a Bruxelas a projeção do défice orçamental deste ano e eventuais revisões do ano anterior. O provável adiamento a venda do Novo Banco significa que passará mais de um ano…
Dezenas de lesados do papel comercial do BES manifestaram-se hoje junto ao Museu da Eletricidade, em Lisboa, onde decorre o debate entre António Costa e Passos Coelho, em protesto contra a sua situação.
1- Os lesados do BES prometeram – e estão a cumprir. Infelizmente, há um grupo de pessoas que foram burladas pelas práticas muito pouco honestas, ilícitas – já não dizemos criminosas, apenas pelo facto de também Ricardo Salgado e restantes membros de gestão e administração do GES beneficiarem, como todos os cidadãos, do princípio da…
Lesados do BES protestaram esta manhã junto ao hotel em que decorre a Escola de Quadros do CDS-PP, que termina hoje em Ofir com a intervenção do presidente do partido e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas.
A CMVM disse hoje que o Novo Banco vai enviar até à próxima terça-feira informação detalhada aos clientes emigrantes sobre a solução proposta para que possam reaver as poupanças aplicadas no BES.
Centenas de clientes emigrantes com produtos financeiros do BES vão meter ações em tribunal a pedir a nulidade das aplicações feitas e indemnizações, disse à Lusa o dirigente do Movimento dos Emigrantes Lesados (MEL).
As operações de grandes clientes do antigo BES penalizaram as contas semestrais em 103 milhões de euros.
O Banco Espírito Santo, SA (BES) informou que não tem condições para apresentar as contas do primeiro semestre deste ano dentro do prazo legal porque ainda está em elaboração a informação financeira relativa ao final de 2014.
O Novo Banco considera que Domingos Duarte Lima está impossibilitado de cumprir com a generalidade das suas obrigações financeiras e avançou com o pedido de insolvência do antigo líder parlamentar do PSD.
Enquanto lesados e arguidos do caso BES estão sob os holofotes, os funcionários do Novo Banco tentam trabalhar normalmente. Dão a cara pelo banco e sofrem ameaças e insultos. Muitos perderam também as suas economias.
A CMVM quer que seja entregue aos clientes emigrantes com produtos do BES informação detalhada sobre a solução proposta pelo Novo Banco e que este dê um tempo “razoável” para tomarem uma decisão ou mesmo reformularem a já tomada.
A comissão de trabalhadores do Novo Banco critica a “passividade das autoridades policiais” numa altura em que, defendem, “os verdadeiros culpados não estão a ser alvo das manifestações e demonstração de desagrado por parte dos lesados”.
O ministro da Presidência e Assuntos Parlamentares remeteu hoje o eventual impacto no défice do processo de resolução do extinto BES para futuras decisões pelas instâncias europeias, após a reunião do executivo, em Lisboa.