A regra foi apresentada pela diretora do torneio francês.
Perante o lento avanço russo no Donbass, até Lukashenko está desiludido com a invasão ordenada pelo “irmão mais velho”, como chama a Putin.
Tendo em conta “as orientações traçadas pelo governo do Reino Unido, especialmente em relação a organismos e eventos desportivos” e a “responsabilidade” de um dos maiores campeonatos de ténis de mundo, “rejeitar a entrada de jogadores russos e bielorrussos”, explicou a organização.
Este aviso foi publicado no mesmo dia em que os Estados Unidos transferiram a sua embaixada de Kiev para a cidade de Lviv, na região ocidental da Ucrânia e que faz fronteira com a Polónia, sublinhando o “aumento espetacular” do destacamento das forças russas na fronteira.
Kiev já respondeu às ameaças, também com a realização de exercícios militares.
“Disse-lhe que tratarei de resolver esse problema antes do Ano Novo, porque precisamos”, disse o Presidente bielorrusso.
A manobra parece uma tentativa de Lukashenko para acalmar Bruxelas. Nesse mesmo dia, morreu uma criança síria de um ano nas florestas próximas da fronteira polaca.
Os trabalhos para a construção do muro serão assinados até 15 de dezembro e a obra deverá começar no final no mesmo mês. Os trabalhos irão decorrer durante 24 horas e os trabalhadores serão divididos em três turnos.
Em plena crise energética, o ditador bielorrusso sabe que o inverno está aí, e que não há muitas alternativas para os europeus obterem energia.
O gasoduto Yamal-Europa atravessa a Bielorrússia e fornece gás russo a vários países europeus. Ameaças de Alexander Lukashenko estão relacionadas com possíveis novas sanções da União Europeia por causa da crise migratória na fronteira do país com a Polónia.
Centenas de migrantes avançaram perto da aldeia de Kuznica, guiados por agentes bielorrussos. Teme-se que a situação escale rapidamente.
A seleção nacional venceu a Bielorrúsia na final do Europeu, por 7-4, conquistando o título pela terceira vez.
O regime de Lukashenko controla todos os aspetos da vida dos bielorrussos, incluindo o desporto. Mesmo uma velocista sem ligações à oposição, que não se manifestou contra o regime quando as ruas estavam cheias, para se concentrar em correr, acabou por ter de fugir, em plenos Jogos Olímpicos.
A decisão deve-se ao seu papel na tentativa de repatriação forçada da velocista Krystsina Tsimanouskaya.
Velocista de 24 anos recebeu um visto humanitário da Polónia. Viajou para Viena e não por Varsóvia por medidas de segurança aconselhadas pelas autoridades polacas.
“Ato de agressão” do regime de Lukashenko já leva a primeira-ministra lituana a querer construir uma barreira física que impeça a entrada de milhares de migrantes ilegais provenientes da Bielorrúsia no país.
A jovem de 24 anos recusou-se a regressar à Bielorrússia, uma vez que sente que não ficará segura naquele país.
A ordem de regresso terá sido dada pelo Governo de Lukashenko após Krystsina, no fim de semana, ter criticado a federação e os treinadores nas redes sociais.