Conversas ao mais alto nível começaram em maio. Acordo de princípio entre PS e PSD prevê dispensa de concursos até um milhão de euros contra a versão do Governo de 5,3 milhões.
O chefe de Estado rejeita ideia de um bloco central como solução duradoura.
Primeiro-ministro recusa reedição de acordo entre PS e PSD, porque ‘é como andar à caça de gambozinos’. E renova apelos para entendimentos à esquerda.
António Costa rejeitou a criação de um bloco central, comparando-a à caça dos gambozinos. E Rio deu resposta: “Não sei se o bloco central se vai à procura com um saco”.
Costa lançou a mão ao PCP – viu o seu voto contra no suplementar como uma exceção – mas o BE não tem dúvidas: há um acordo entre PS e PSD. Bloco Central? Rio diz que não!
António Campos pertenceu ao Governo de bloco central liderado por Soares, mas considera que os tempos são outros. «Não vai ser necessário. É uma situação completamente diferente», diz.
A discussão sobre as soluções para enfrentar a crise está lançada. Marcelo prefere não ‘congeminar sobre um futuro longínquo’. Alegre diz que ‘não faz sentido’ um Governo de salvação nacional. Leia as opiniões de João Soares, Edite Estrela e Nuno Melo.
A crise na ‘gerigonça’ relançou o cenário do Bloco Central. «Há todas as condições. António Costa prefere Rui Rio», diz ao SOL Luís Nobre Guedes. Entrevista de Santos Silva reforçou a ideia de que esta aliança não é impossível
Antigo líder do PSD antecipa instabilidade política a partir das eleições legislativas de 2019
Não tem nada a ver com o ‘Portugal: que futuro?’ de Soares no cavaquismo, mas promete agitar as águas da política. Marcelo foi convidado a patrocinar os 50 anos da fundação da SEDES, que até um ‘programa de governo’ vai discutir. Sempre com um futuro acordo PS-PSD a pairar.
O primeiro-ministro defende que a ideia de um bloco central que junte os dois maiores partidos empobrece a democracia. Já o líder do principal partido da oposição afirma querer construir um programa de eleitoral de Governo de forma cadenciada.
O primeiro-ministro defende que o país precisa de “alternativas”
Um cordão humano para reclamar um compromisso político entre PSD/CDS-PP e PS juntou cerca de mil pessoas em redor da Assembleia da República, em Lisboa, de acordo com a organização.
O secretário-geral do PS disse hoje, em Santarém, que o país “não está à espera nem precisa de um bloco central” e que o Partido Socialista constitui uma alternativa às políticas do actual Governo.
O secretário-geral do PS rejeita em absoluto ter “recuperado” a fórmula política do Governo do Bloco Central (PS/PSD), frisando que procurou antes evocar o exemplo da liderança de Mário Soares como primeiro-ministro entre 1983 e 1985.
A avaliar pelos prognósticos anteriores de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa está a ser um ‘génio’ pela forma como conseguiu conduzir o Congresso do PS à margem do caso Sócrates. Penso que realmente se tem portado muito bem, como a generalidade dos partidos, nesse assunto.