As declarações do Presidente surgem numa altura em que há suspeitas sobre a participação do capitão na reserva do Exército Jair Bolsonaro em possíveis conspirações para não deixar que o resultado das últimas eleições presidenciais fosse cumprido.
A Procuradoria eleitoral defende a inelegibilidade de Bolsonaro numa denúncia que trata de supostos crimes cometidos em julho do ano passado.
A Polícia Federal suspeita que os dados de Bolsonaro e de alguns dos seus familiares e assessores tenham sido manipulados para que entrassem nos Estados Unidos da América num momento em que as certidões eram exigidas pelas autoridades deste país.
A liberdade provisória do antigo ministro foi concedida pelo juiz Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
Neste vídeo é possível observar uma declaração de um procurador do estado de Mato Grosso do Sul que sustenta teses sobre fraudes nas urnas eletrónicas já desmentidas pelas autoridades.
O ex-Presidente chegou, na manhã de quarta-feira, às instalações da Polícia Federal, em Brasília, num veículo com vidros escuros e não fez qualquer comentário à imprensa.
Em 2020, Nikolas Ferreira referiu-se à deputada Duda Salabert como ele.
O juiz do STF e relator do processo Alexandre de Moraes apresentou voto favorável para indiciar os cem arguidos e tem sido acompanhado com votos favoráveis proferidos por outros magistrados.
Jair Bolsonaro acabou por sair do aeroporto por uma porta traseira evitando o encontro com os seus apoiantes.
O encontro terá outros participantes da extrema-direita europeia como Marine Le Pen de França, Santiago Abascal Conde de Espanha e o holandês Geert Wilders.
“Nunca aconteceu. Basta olhar todos que teriam que participar. Pura especulação”, afirmou o ex-ministro de Bolsonaro.
Fontes citadas pela Folha de São Paulo afirmam que os meios públicos descreveram os apoiantes de Bolsonaro como “manifestantes”, quando que grande parte dos média brasileiros usaram termos como “vândalos” ou “conspiradores golpistas”.
Mais de 300 manifestantes foram detidos pelas autoridades, depois de vandalizarem a sede dos três poderes, foi deixado um rasto de destruição no Congresso.
Oposição acredita que esta estratégia serve para inflamar protestos contra Lula da Silva.
Os bolsonaristas desmobilizam nas estradas, apesar dos mais se manifestarem em quartéis. “A transição já começou”, anunciou Alckmin.
Alguém teve de empurrar Bolsonaro, que não soube dar o seu passo em frente por vontade própria, tornando-se desnecessário mesmo para uma ditadura de direita. De facto, um ditador já é alguém que provoca por si tensões, sem ser necessário ou aceitável provocá-las com o seu comportamento.
Surgem esperanças de um novo eixo político na América Latina, mas para isso Lula precisa de paz em casa. Aliados cruciais de Bolsonaro saltaram do barco ainda este não abrira a boca.
Agora, que venceu a primeira volta em Minas com quase 70% dos votos, mergulhou na campanha de Bolsonaro, explicando que, mais do que apoiar o polémico presidente, deseja evitar a volta do PT. Zema, em entrevista à revista Veja, lembrou que Lula e Dilma tiveram casos de corrupção comprovadas, são hostis ao setor privado e…