Esta é a segunda vez que um ministro da Saúde se quer demitir desde o início da pandemia mundial, no Brasil.
O presidente do Brasil lembra que se a “economia continuar a ser destroçada” as consequências podem ser bem mais graves do que as já provocadas pela covid-19
Segundo a imprensa brasileira, as preocupações do Presidente do Brasil em ter controlo sobre a Polícia Federal ficaram espelhadas num vídeo de reunião do Governo brasileiro de 22 de abril.
Otávio do Rêgo Barros, de 59 anos, não apresentava sintomas
Comentador arrasou a forma como Jair Bolsonaro está a responder à pandemia de covid-19.
Referência às piadas sobre portugueses foi feita por um deputado federal ao lado do Presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. Confrontada pelo i com estas declarações, a embaixada do Brasil em Lisboa demarcou-se e afirmou que o Governo também não se revê nas palavras.
Com as declarações de Moro, o Supremo Tribunal Federal aprovou a abertura de uma investigação a Bolsonaro.
Segundo um estudo realizado pelo Imperial College, em Londres, entre 48 países analisados, o Brasil é o país com maior taxa de contágio do novo coronavírus.
Também Alexandre Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e amigo dos filhos de Jair Bolsonaro, vai ser o diretor-geral da Polícia Federal (PF).
A carreira de Mandetta entrecruza-se com a sua família. Foi dos primeiros a apoiar Bolsonaro, e fez a ponte entre a direita tradicional e o bolsonarismo. Mas a recusa do Presidente em lidar com a covid-19 obrigou o ministro da Saúde a insurgir-se, acabando dimitido. Com toda a popularidade que Mandetta ganhou, fala-se numa candidatura…
Refutando as graves acusações do antigo ministro da Lava Jato, Bolsonaro disse que a Polícia Federal estava mais preocupada em resolver o assassinato de Marielle do que o ataque de ele que foi vítima. E deixa um recado a Moro: “Desculpe, senhor ministro, o senhor não me vai chamar mentiroso”
Presidente brasileiro pretende que o atual diretor-geral da Polícia Federal saia. Mas Maurício Valeixo foi escolhido por Sérgio Moro e o ministro não está disposto a abrir mão do seu homem de confiança. Clima de insatisfação já não é de agora.
Presidente do Brasil continua a argumentar que “todos iremos morrer um dia”.
Presidente já tinha a exoneração do ministro da Saúde preparada, mas foi forçado a recuar. Mandetta defende isolamento social para combater vírus, contrariamente a Jair Bolsonaro.
À saída, Presidente do Brasil foi apupado por vários cidadãos.
Luiz Henrique Mandetta tem defendido o isolamento social como forma de controlar o contágio do novo coronavírus, algo que não agrada ao Presidente brasileiro. Ontem, Bolsonaro preparou a sua exoneração, mas foi forçado a manter o ministro, que está com níveis de aprovação popular elevados.
Após várias ameaças públicas, o presidente brasileiro deverá avançar hoje para a exoneração do ministro que defende o isolamento social como forma de conter o vírus. Mandetta, segundo uma sondagem recente, tem a confiança de 82% dos brasileiros que votaram em Bolsonaro.