O Ministério Público decidiu arquivar o processo em que o presidente do SL Benfica era acusado de branqueamento de capitais, falsificação de documentos e burla qualificada.
2008 A maioria parlamentar socialista aprovou há 12 anos a proposta do Governo (de Sócrates) de nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), com os votos contra de todas as bancadas da oposição.
Os seus últimos anos ficaram marcados por acusações por crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, aquisição ilícita de ações e fraude fiscal à frente do BPN.
Os anos passam, mas o “buraco” deixado em aberto pelo antigo Banco Português de Negócios (BPN) nas contas do Estado não para de aumentar.
Estado concedeu 23,8 mil milhões à banca nos últimos 12 anos, mas só conseguiu recuperar 5,3 mil milhões. Caixa Geral de Depósitos foi o mais beneficiado, segundo o regulador.
Tempo restante da pena de seis anos ainda está por calcular
Com o trânsito em julgado decidido pela Relação de Lisboa, ex-deputado fica impossibilitado de recorrer da pena de seis anos a que foi condenado. Cabe agora à primeira instância a emissão de mandado de prisão.
Antigo presidente do banco condenado a 12 anos de prisão e ex-ministro da Saúde a seis anos. Defesa de Arlindo de Carvalho já anunciou que vai recorrer da decisão. Ricardo Oliveira foi o único absolvido.
Ministério Público pede detenção imediata de Duarte Lima – para cumprir pena de seis anos – e de Vítor Raposo
Para além dos veículos, o Estado paga ainda o combustível, seguro, manutenção, parques de estacionamento e portagens
Uma auditoria feita pela Inspeção-Geral das Finanças identificou também decisões de gestão questionáveis
Ex-deputado foi condenado a seis anos de prisão no caso Homeland/BPN
Depois de recorrer para o Supremo de uma decisão que não era recorrível e de ter levado um sério aviso daquele tribunal, ao ex-deputado só resta esperar pela decisão do Constitucional
Cada português já deu ao Estado 366 euros para pagar o BPN.
De origem modesta, como Cavaco, este homem de Aveiro trepou dentro do aparelho do PSD, chegou ao governo, fez a reforma fiscal imposta pela adesão à CEE e rapidamente entrou na banca: Banco de Portugal, Finibanco e o fatídico BPN.
O julgamento do caso BPN terminou com a condenação a penas de prisão efetiva para os quatro principais arguidos. Oliveira Costa, o rosto mais conhecido, apanhou a pena mais pesada.
O Tribunal Central Criminal de Lisboa condenou hoje 12 dos 15 arguidos no caso BPN.
Oliveira Costa não compareceu na leitura da sentença.