“Por que foi o BPP atirado aos leões? Um dia chegará a explicação”, sugere Rendeiro.
A 1 de Dezembro de 2008, o Banco de Portugal (BdP), pela mão de Vítor Constâncio, interveio no Banco Privado Português (BPP). Seis anos depois, o antigo presidente da instituição financeira revela que a “verdade sobre o BPP” será contada num livro praticamente pronto e cuja publicação “ficará para mais tarde”. Rendeiro aguarda o desfecho…
João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), irá lançar um livro brevemente.
As sociedades offshore criadas pelo Banco Privado Português (BPP) serviram para alisamento de resultados, operações com o próprio grupo e para pagamentos a administradores, afirmou hoje em tribunal um inspector do Banco de Portugal (BdP).
O fundador do Banco Privado Português, João Rendeiro, era “omnipresente” e “omnipotente” e nada de relevante se fazia sem o seu conhecimento, afirmou hoje, em tribunal, um dos instrutores do processo que ditou as contra-ordenações impostas pelo Banco de Portugal.
O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena superior a cinco anos de prisão para João Rendeiro e restantes arguidos do processo BPP, nas alegações finais do julgamento que decorre nas varas criminais de Lisboa.
O julgamento dos recursos apresentados por 10 dos 11 arguidos no processo contra-ordenacional interposto pelo Banco de Portugal no âmbito do caso BPP, que resultou em coimas totais superiores a 10 milhões de euros, arranca a 23 de Junho.