Trata-se de Sergey Kolotsey, comandante da Unidade da Guarda Nacional Russa, que agora é suspeito oficial de matar quatro ucranianos desarmados e de torturar um outro em Bucha.
Os corpos foram encontrados em Myrotske, uma aldeia perto de Bucha – a cidade na periferia de Kiev que se tornou um exemplo das atrocidades da guerra e na qual foram detetados muitos cadáveres civis.
Morreram, pelo menos, 400 civis em Bucha, entre os quais, 10 crianças.
Autoridades ucranianas lembram palavras de Ludmilla Denosova que denunciou a tortura de adultos e crianças até à morte, levada a cabo pelas tropas russas.
‘O mundo inteiro está de luto’, declarou Ursula Von der Leyen, de visita a uma das valas comuns de Bucha.
“Temos visto a face cruel do exército de Putin”, disse.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse que a ajuda da Europa é “crucial” para travar a guerra, ainda que admita que é difícil perceber “quando terminará a guerra”.
Esta visita ao Quai d’Orsay deve-se a uma fotografia partilhada no Twitter da embaixada russa, com a seguinte descrição: cenário de filmagens na cidade de Bucha, onde aparece uma multidão de jornalistas numa rua que parece ser naquela cidade, acabando por insinuar que os massacres cometidos a milhares de civis foram uma encenação.
Presidente ucraniano criticou os líderes políticos e empresariais por se preocuparem mais com os negócios do que com os crimes de guerra.
“Alguns [civis] foram mortos na rua, outros atirados para poços onde morreram em sofrimento. Alguns foram mortos nos seus apartamentos, com granadas que explodiram. Civis foram esmagados por tanques quando estavam nos seus carros, no meio da rua”, descreveu Zelensky.