Os detidos “serão os principais responsáveis por centenas de burlas” e já tinham antecedentes policiais por crimes de burla qualificada.
Advogado André Luiz Gomes também é libertado sob caução, terá de pagar um milhão de euros.
“Aproveitou-se da ingenuidade e imaturidade dos jovens herdeiros para se apropriar de bens e valores que ascenderam a 60.405,50 euros”, lê-se na acusação.
Renato Berardo foi também constituído arguido no caso em que o pai é acusado de burla, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
O interrogatório foi suspenso e deverá continuar na quinta-feira, uma vez que a indiciação do Ministério Público chegou ao TCIC pelas 17h15, mas às 20h15, ainda estava a ser consultado pela defesa dos arguidos.
Conselho das Ordens não foi nomeado, diz ao i Ferreira Leite.
A detenção do empresário ocorreu mais de dois anos depois da polémica audição no Parlamento, na comissão de inquérito à gestão da CGD onde garantiu que só tinha uma garagem, não tinha dívidas e rejeitou a ideia de ter ficado “com muitos milhões” dos portugueses.
Deputada do Bloco já reagiu à notícia da detenção de Berardo, que após uma pergunta sua, na Comissão de inquérito, garantiu não ter dívidas.
O pai dos bebés disse ainda não ter visto as crianças e a mulher depois do parto. A família pede “desculpa por qualquer inconveniência ou constrangimento” e apela que todas as pessoas “parem de doar dinheiro para qualquer conta dos bebés” até que se prove a sua existência.
Foram identificadas mais de 30 vítimas em todo o território nacional, que foram “lesadas num montante global superior a 65.000 euros”.
Os autores dos crimes, seis mulheres e três homens, “levaram a cabo múltiplas ações criminosas, com impacto em várias vítimas”. PJ deixa conselhos para evitar burlas com a aplicação MB Way.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) recorreu às redes sociais para deixar um alerta aos comerciantes de raspadinhas.
Burlões acediam ilegalmente às contas bancárias.
O arguido “ao fazer-se passar por advogado, angariava estrangeiros em situação irregular, sob falsas promessas de regularização documental junto do SEF, invocando ligações privilegiadas a organismos públicos”. Foi condenado a quatro anos e meio de prisão por burla qualificada e falsificação de documentos.
A seguir ao casamento divorciavam-se e dias mais tarde celebravam novo matrimónio.
A PSP esclarece que “os recenseadores não pedem para entrar nas residências e não cobram qualquer quantia”.