O apoio é composto por material escolar e desportivo e vai ser canalizado para as crianças deslocadas devido aos conflitos.
A falta de comida ameaça todos, não só os insurgentes. ‘Afeta civis e os próprios militares’, alerta João Feijó.
Numa ‘revolta de jovens, pobres’, muitos dos seus líderes vêm da elite de Cabo Delgado, como o sanguinário comandante Abu Surakha.
Ruandeses avançam em Cabo Delgado, sul-africanos e botsuaneses estão a caminho, portugueses treinam as forças de elite. O medo é que vire tudo um caos, avisam investigadores.
Um jornalista no norte de Cabo Delgado sem autorização ‘é alvo do Estado e dos insurgentes’, num país onde quem é crítico é pouco ‘patriota’.
Deputada quer saber sobre o apoio do Executivo português ao congénere moçambicano.
Realizado vídeo e criada conta solidária. Saiba como ajudar.
É necessário que haja um fórum islâmico, ao mais alto nível, que se demarque formalmente destes movimentos e os condene com o poder de que os seus líderes estão revestidos. Porque a verdade é que os políticos dão a sua opinião e dão desculpas: o terrorismo nada tem a ver com religião.
Se antes do ataque as autoridades já não conseguia providenciar comida à população de Palma, há dúvidas que o consiga após fugirem.
Do camarão tigre ao turismo de luxo, passando pelos rubis e gás, Cabo Delgado tinha tudo. Mas a desigualdade fazia-se notar.
Nyusi tentou minimizar a carnificina em Palma, vista como total falhanço das autoridades. Pede-se cada vez mais apoio internacional.
Maputo fez tudo para ocultar o conflito, mas falhou quando jiadistas tomaram Palma, num massacre que chocou o mundo. Ainda assim, a ajuda tarda em chegar a quem escapou.
Militares, das forças especiais, vão dar formação às forças militares moçambicanas.
A agência oficial do movimento, a Amaq, divulgou imagens da vila e reinvidicou o controlo da capital do distrito de Palma.
Grupos armados assolam a capital de Cabo Delgado com atos violento e obrigaram centenas a fugir da região.
“Tentámos fugir para a floresta, mas eles levaram o meu filho mais velho e decapitaram-no. Não podíamos fazer nada porque também seríamos mortos”, revela uma mãe.
A Amnistia Internacional denuncia uma história atroz e sem inocentes. Desde 2017, forças governamentais e jihadistas matam e violam civis no norte de Moçambique.
Até Mueda, ‘lugar mítico’, base do comando moçambicano, está ameaçada. Meio milhão já fugiram das suas casas.
Ataques aconteceram entre sexta-feira e sábado e fundamentalistas do Estado Islâmico tentam ganhar terreno.