Só no ano passado, o banco público encaixou 474,2 milhões de euros com serviços e comissões. O banco fechou 2018 com lucros de 496 milhões de euros, um aumento de 854% face ao ano anterior, quando apresentou um resultado de 52 milhões de euros. Estes dois últimos anos marcam a viragem do banco para resultados…
O relatório final à gestão da CGD entre 2000 a 2015 já está no Parlamento, mas continua a salvaguardar o dever de sigilo bancário. Mas o SOL apurou que as imparidades ultrapassam os mil milhões de euros.
Relatório esteve disponível no site do Parlamento, mas já foi apagado.
Documento foi entregue pelo presidente da CGD, Paulo Macedo, à presidente da comissão parlamentar de economia e finanças (COFMA), Teresa Leal Coelho
Rui Rio defendeu que, se a auditoria à Caixa for entregue ao parlamento, pode não se justificar nova comissão de inquérito
MP diz que relatório deve ser enviado para o Parlamento pelo banco, levantando assim o segredo de justiça deste documento. Caixa terá apenas de expurgar o que está em sigilo bancário.
Auditoria fez um raio-x à gestão da CGD entre 2000 e 2015 e o SOL foi ver como estavam as contas nesses anos. O cenário não é animador. O buraco começou a aparecer em 2011.
Os desastres financeiros com os empréstimos à Artland, Invesfino, Finpro, Vale do Lobo e Berardo foram concedidos durante o mandato de Santos Ferreira e Armando Vara.
O ministro das Finanças garantiu na Assembleia da República que o governo “recebeu uma Caixa em risco de colapso e que hoje a Caixa está robusta e dá lucro”
Ministério de Centeno reagiu ao relatório da auditoria independente feita à gestão da Caixa
O dinheiro que o fundo irá receber pela venda ao consórcio de Paula Amorim não chega para todos. A CGD é o principal credor e o pouco que sobra será para pagar cerca de um milhão à Deloitte e a outros fornecedores.
A instituição quer partilhar os lucros anuais de 52 milhões de euros já em Setembro para responder à insatisfação dos trabalhadores que estão em greve esta sexta-feira
Os funcionários da Caixa Geral de Depósitos (CGD) estão esta sexta-feira em greve, contra a denúncia do acordo de empresa pela administração, que pretende negociar condições que são menos vantajosas para os trabalhadores, de forma a poder controlar os custos salariais.
Em causa está a denúncia do Acordo de Empresa
Sindicato garante que a denúncia do AE “constitui uma verdadeira declaração de guerra aos trabalhadores e ao STEC”
O banco português amortizou na semana passada dois mil milhões de euros do empréstim
O líder do PSD quer saber quem são os cinquenta maiores devedores do banco público e acusa Governo de fazer”aldrabice política”