Entrevista ao presidente da Associação Portuguesa de Contribuintes. Manifesto entregue aos partidos pede ao próximo Governo que assuma o compromisso de não agravar a carga fiscal e de compensar com cortes na despesa eventuais aumentos de gastos do Estado
A taxa de inflação não tem dado tréguas e para atenuar este impacto, o Governo de António Costa irá anunciar na segunda-feira várias medidas de apoio. Revisão da carga fiscal está na agenda. Será o maior pacote alguma vez visto.
Especialistas ouvidos pelo Nascer do SOL fazem um raio-x ao Programa de Estabilidade apresentado pelo Governo mas divergem em opinião à carga fiscal. Revisão em baixa do PIB chega sem surpresas.
Alerta é da Apetro ao garantir que, apesar dos preços subirem, o barril de petróleo está a custar o mesmo que custava em 2014.
No ano passado, a carga fiscal em Portugal foi de 34,8%. Média dos países da OCDE foi de 33,5%.
Com o país mergulhado numa crise política, recuperamos a evolução da despesa, dívida pública, carga fiscal e PIB nos últimos 20 anos e no ciclo de seis em particular.
Concorrência considera que imposição de limite máximo pode potenciar saída de operadores.
Alerta é dado por Eugénio Rosa ao lembrar que “desigualdade causada por uma política fiscal injusta aumentou” e que ministro das Finanças já veio garantir que “não vai cumprir a promessa para baixar IRS”.
O alerta é dado por Eugénio Rosa ao afirmar que o OE suplementar não promove crescimento económico nem reforça SNS.
Analistas contactados pelo i admitem que documento poderia ter ido mais além, reforçando que a fórmula assenta no aumento de impostos.
Défice fixou-se em 445 milhões de euros até julho, uma melhoria de 2,2 mil milhões face a 2018. Receitas cresceram quatro vezes mais do que as despesas. Mas futuro é incerto.
Redução de impostos está na lista de promessas, mas Rui Rio não explicou como. Só se sabe que será no IRC e no IRS.
A carga fiscal atingiu 35,4% do PIB em 2018. Mário Centeno e António Costa recorrem a novas ‘fórmulas’ para explicar aumento, mas economistas contactados pelo SOL decifram números.
A revisão do PIB em alta fez com que o valor da carga fiscal descesse para os 34,4%, valor registado também em 2015
O primeiro-ministro disse ontem que haverá estabilidade no quadro fiscal e que o desafio do país é reduzir a dívida.
Segundo o INE, a variação positiva da receita foi determinada pelo crescimento de todas as componentes da carga fiscal.
A carga fiscal em Portugal voltou a aumentar no ano passado e já representa 34,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A subida face aos 34,2% de 2014 deveu-se ao aumento das receitas com os impostos indirectos, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Portugal foi o país da OCDE onde a carga fiscal mais aumentou em 2013 face a 2012, quando a percentagem das receitas fiscais em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 31,2% para 33,4%.