carlos aurélio


  • Os dentes do cão

    Num conto de Tolstoy, certo dia, Jesus sem os discípulos meteu-se sozinho pelos meandros de uma cidade até chegar a um apinhado de gente que maldizia o cadáver putrefacto de um cão: uns enojavam-se do cheiro nauseabundo que empestava o ar e da pele pútrida que nem para sandálias daria, outros praguejavam contra as chagas…