Executivo liderado por Carlos Moedas viabilizou o primeiro orçamento do mandato sem maioria absoluta. PS e restantes partidos de esquerda votaram contra.
A obra do Plano Geral de Drenagem de Lisboa vai obrigar ao encerramento da estação de Santa Apolónia e do troço até ao Terreiro do Paço. Câmara promete alternativas, mas alerta para fortes impactos na mobilidade.
PS reforçou que o novo regimento representa “um retrocesso grave e um ataque claro ao pluralismo e ao funcionamento democrático do órgão autárquico”, admitindo mesmo a possibilidade de impugnação judicial
Carlos Moedas viu a liderança da Assembleia Municipal ‘fugir’ para o socialista Moz Caldas e neste segundo mandato vai voltar a ser obrigado a negociar caso a caso com a oposição. Autarca deixa recado: ‘Quem exerce o Governo deve governar’.
“Estarmos aqui a levantar dúvidas sobre a segurança da empresa ao nível dos autocarros e dos elétricos, eu penso que isso não é verdade, nunca foi”, diz autarca.
Moedas destaca “forma profissional e corajosa” do atual Conselho de Administração.
Nomes como Luís Filipe Menezes e Pedro Santana Lopes ou Pedro Duarte e Nuno Piteira Lopes, passando pelo próprio Carlos Moedas, estão a ser ponderados como potenciais sucessores da socialista Luísa Salgueiro à frente da Associação Nacional de Municípios.
“O cabo que unia as duas cabinas do elevador — e que acabou por ceder — não cumpria as especificações exigidas pela Carris nem estava certificado para transporte de passageiros”, lê-se no relatório.
João Ferreira, CDU, surge à frente de Bruno Mascarenhas, do Chega.
Além das respostas que se exigem em relação ao descarrilamento fatal, e que se pretendem que “sejam apuradas no mais curto espaço de tempo possível”, é preciso “olhar para a frente e assumir desde já a liderança com novas soluções para o futuro elevador da Glória”, defende Moedas.
Apenas os deputados municipais do Chega e do PPM votaram a favor.
António Costa e outros antigos ministros do Governo de Guterres saem em defesa do histórico do PS, falecido em 2021.
Em causa estão declarações do presidente da Câmara de Lisboa sobre a demissão de Jorge Coelho na sequência da queda da ponte de Entre-os-Rios.
Para o chefe de Estado, estar a falar de demissão “a um mês de eleição, é não perceber que o juízo sobre a responsabilidade política em cargos eletivos é dos eleitores”.
“Aqui ninguém foge”, respondeu autarca.
Presidente da Câmara quer inspeção urgente.
O Nascer do SOL publica em primeira mão a carta aberta aos lisboetas subscrita por Carlos Moedas e restantes membros da sua lista de candidatos à Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro.
“Os lisboetas não merecem estar a pagar quase um milhão de euros por um erro que foi cometido por um executivo anterior ao meu”, diz Moedas.